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Ribeirão

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Sob gritos de 'assassina', mãe de Joaquim deixa cadeia de Franca

TJ-SP concedeu liminar de habeas corpus após 31 dias de prisão

DE RIBEIRÃO PRETO

Sob gritos de "assassina", Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, deixou a cadeia pública feminina de Franca na tarde de ontem em um carro descaracterizado da polícia e depois, em um posto de combustível, entrou na caminhonete dos pais.

Cássio Alberto Gomes Ferreira, advogado que representa Natália, afirmou que ela será levada pelos pais para um lugar fora de Ribeirão e São Joaquim da Barra, sua cidade natal. Ainda segundo ele, Natália permanecerá à disposição da Polícia Civil.

Hoje ela deverá prestar depoimento ao delegado Paulo Henrique Martins de Castro, às 14h, na DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Ela foi presa há 32 dias, quando o corpo do filho foi encontrado no rio Pardo, em Barretos, após cinco dias do seu desaparecimento.

A libertação aconteceu após uma liminar concedida pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) em um pedido de habeas corpus feito pelo advogado paulistano Ângelo Carbone, que não representa Natália.

Ele, que se reuniu com o desembargador Péricles Piza para apresentar seus argumentos, afirmou acreditar na inocência da mulher.

O marido Guilherme Raymo Longo, 28, permanece preso na Delegacia Seccional de Barretos. Ele é apontado pela polícia como o principal suspeito pela morte de Joaquim. Segundo a polícia, Longo deverá ser indiciado por homicídio triplamente qualificado. Já quanto à Natália, a polícia analisa se ela será responsabilizada pela morte.

O Ministério Público defende que Natália responda por omissão. O inquérito deverá ser concluído em 30 dias.


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