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Ribeirão

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Comércio faz região avançar no PIB de SP

Ribeirão volta a ficar entre as dez maiores economias do Estado e Franca cresce três posições, diz estudo do IBGE

Municípios atraem investimentos por serem centros regionais, afirma economista da Seade

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

A expansão do comércio fez Ribeirão Preto e Franca aumentarem sua participação na economia do Estado, não só ganhando posições no ranking das cidades mais ricas, mas também ampliando sua contribuição no conjunto das riquezas produzidas.

Ribeirão Preto voltou a ocupar, depois de um ano, a 10ª posição no Estado entre as cidades com maior PIB (Produto Interno Bruto), enquanto Franca saltou três posições, do 37º para o 34º lugar, entre 2010 e 2011.

Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As duas cidades --as mais populosas da região-- também aumentaram sua participação no PIB estadual, de 1,36% para 1,37%, no caso de Ribeirão, e de 0,40% para 0,42%, situação de Franca.

"As duas cidades são centros regionais, que atraem investimentos", afirmou o economista Cimar Aparício, da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) --que analisou os dados do Estado de São Paulo.

"Com o aumento da renda média da população [no país], o setor de serviços e o comércio se intensifica."

Aparício afirmou que a Piesp (Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo), realizada pela Seade desde 1998, tem apontado um nível elevado de investimentos no comércio nas duas cidades.

O PIB do setor de serviços (ao qual está ligado o comércio) avançou 8,6% em Ribeirão Preto, entre 2010 e 2011, e, em Franca, 15%. O setor também tem uma grande participação na economia das duas cidades: 82%, em Ribeirão Preto, e 76%, em Franca.

INDÚSTRIA

Outro fator positivo para Ribeirão Preto é o aumento da indústria na economia da cidade, informação do IBGE ressaltada pelo gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Eduardo Molina.

A participação da indústria de Ribeirão Preto no PIB estadual vai de 0,7% para 1%, de 2002 a 2010.

Para Molina, o resultado é derivado de um processo de "descentralização" das indústrias na capital do Estado, em busca de áreas com boa infraestrutura e custos de logística menores.

Esse processo contribuiu para que o peso de São Paulo na economia nacional caísse de 12,1%, em 2007, caiu para 11,5%, em 2011.

Apesar de cidades mais próximas terem sido mais beneficiadas, Ribeirão também recebeu os efeitos da elevação dos custos na capital.

A importância do setor industrial, segundo Molina, é a criação do chamado "valor agregado", que é a riqueza gerada a partir da produção ou comercialização de um determinado produto.

Os dez maiores municípios da região de Ribeirão mantiveram o nível de participação na economia estadual, na comparação entre 2011 e 2010.

Juntas, elas contribuíram com 3,9% de todas as riquezas produzidas no Estado.


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