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Outro lado
Advogado diz que não há provas contra padrasto
DE RIBEIRÃO PRETOO advogado Antônio Carlos de Oliveira, que defende Guilherme Raymo Longo, disse que a polícia não possui provas de que seu cliente matou o enteado. Para Oliveira, não há sequer indícios.
"A polícia tem suspeita, presunção. Indício é algo bem diferente."
O advogado afirmou que as perícias não apontaram a causa nem o horário da morte do garoto e que não há como apontar o responsável.
Disse ainda que, caso a Promotoria acate o indiciamento e denuncie Longo, irá entrar com um pedido de habeas corpus. "Ninguém pode responder por um crime sem haver indício da autoria."
À polícia a mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, disse que dormia no momento do suposto desaparecimento do filho. A versão é a mesma apresentada por Longo em seus depoimentos.
O padrasto disse à polícia que saiu para comprar droga e voltou 40 minutos depois sem achar o que buscava.
Segundo ele, na noite do suposto sumiço, deixou a porta da casa aberta para Natália não acordar, mas trancou o portão. Defende que alguém entrou na casa, sequestrou Joaquim e o matou.