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Ribeirão

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Justiça pede nome de vencedores de loteria

Homem de Ribeirão acusa irmão de furtar bilhete premiado de R$ 7,8 mi da Mega-Sena

DE RIBEIRÃO PRETO

A Justiça Federal de São Paulo determinou à Caixa Econômica Federal que forneça os nomes e os endereços dos ganhadores do concurso 1.530 da Mega-Sena.

O sorteio virou caso de polícia após um homem acusar o próprio irmão, ambos de Ribeirão Preto, de ter furtado o bilhete premiado no valor de R$ 7,8 milhões.

O prêmio foi dividido com outro ganhador de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A suspeita foi levantada dois meses depois do sorteio. A Caixa informou que o dinheiro já foi sacado pelos dois vencedores.

José Agostinho dos Santos, 40, acusa o irmão Rogério Agostinho dos Santos, 37, pelo furto. Além de recorrer à polícia, ele moveu uma ação contra a Caixa para tentar bloquear o saque. A Justiça negou o bloqueio, mas pediu as informações ao banco.

O advogado Daniel Rondi, que defende Rogério, disse que seu cliente não furtou o bilhete e que ele se coloca à disposição para qualquer esclarecimento à Justiça.

"A polícia desconfia que meu cliente tenha vendido o bilhete, em algum esquema de corrupção. Isso não existe, as acusações beiram a insanidade", disse Rondi.

Segundo o advogado, o dinheiro foi resgatado quatro dias após o sorteio. Para ele, a negociação de compra do bilhete não poderia ter ocorrido em tão pouco tempo.

A Folha não conseguiu localizar José Agostinho ontem. A Caixa informou que ainda não foi notificada da decisão judicial. O delegado Samuel Zanferdini não foi localizado ontem para comentar o caso.


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