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Programa não oferece vagas em Ribeirão
DE RIBEIRÃO PRETOLançado há dois meses em Ribeirão, o programa Recomeço --criado pelo Estado para atender usuários de crack que buscam recuperação do vício-- ainda não oferece vagas na cidade. A meta é criar 300 vagas até janeiro.
Segundo dados do programa, até hoje foram cadastrados quatro pacientes nas 21 vagas disponíveis em duas cidades da região. De acordo com o governo do Estado, estão em análise 30 vagas para Ribeirão Preto e mais seis em São Simão, na região.
A Graaus, de Sertãozinho, foi a primeira comunidade terapêutica conveniada do programa na região. As oito vagas já chegaram a ser preenchidas, mas com desistências, apenas quatro residentes continuam cadastrados no programa. A diretoria aguarda novos encaminhados pelo serviço de saúde.
A Viver Clara Moreira, em Jaboticabal, assinou o convênio no dia 6 de dezembro, com a disponibilidade de 13 vagas, mas ainda não recebeu nenhum paciente.
Segundo a Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania, outras três clínicas estão em processo de análise.
Duas são de Ribeirão Preto: a Apoiando a Recuperação de Vidas, com 20 vagas, e a Associação para Auxílio de Dependentes Químicos, com 10 vagas. Uma terceira instituição, a Atos 2, fica em São Simão e oferece seis vagas. O órgão não informou o prazo para essas análises serem feitas e concluídas.
No Programa Recomeço, por mês, o governo repassa diretamente a cada comunidade R$ 1.350 por paciente em tratamento. Eles ficam internados por seis meses.
O dependente precisa confirmar a presença todos os dias por meio de leitura das digitais em um aparelho de identificação biométrica. Dessa forma, o governo estadual visa garantir que o paciente não tenha abandonado a instituição.