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Ribeirão

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Falta de professor gera problemas em escolas nas férias

Administração quer que docentes dobrem carga horária, medida considerada ilegal

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

Sem a prorrogação dos contratos de 356 professores emergenciais, a Prefeitura de Ribeirão Preto enfrenta problemas para manter as creches e pré-escolas abertas durante as férias escolares.

O principal problema relatado é a demanda de alunos por professor e a consequente sobrecarga de trabalho.

No CEI (Centro Educacional Infantil) Quintino Vieira, no Jardim Paiva, docentes tentam cobrir a ausência de 14 professoras emergenciais nas atividades.

Além disso, segundo relatos de professores à Folha, para cumprir TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com a Defensoria, a Secretaria da Educação chegou a oferecer até uma medida ilegal: dobrar a carga horária.

O caso aconteceu, por exemplo, no CEI Alaor Galvão, na Vila Virgínia.

A oferta do aumento da carga horária foi feita a professoras da educação básica 1 anteontem, primeiro dia do programa de férias. No acordo, as professoras trabalhariam 84 horas semanais, sendo 56 horas com alunos.

No entanto o estatuto municipal dos docentes prevê o limite máximo de 38 horas semanais com alunos.

Para a Aproferp (associação dos professores), o caso se configura assédio moral e deverá ser denunciado ao Ministério Público.

No CEI Tony Miyasaka, no Jardim Antonio Palocci, duas professoras falaram que tiveram de cuidar de quatro salas.

Professoras, que afirmaram, sob a condição de anonimato, que a secretaria tem remanejado docentes para tentar superar o deficit na rede de ensino.


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