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Ribeirão

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Exportações crescem 16% no ano na região

Vendas ao exterior somaram US$ 4,73 bilhões em 2013 nos dez maiores municípios, segundo dados do MDIC

Resultado positivo é puxado por Araraquara e Matão, que tiveram as maiores remessas de produtos ao exterior

DE RIBEIRÃO PRETO

As exportações registradas nas dez maiores cidades da região de Ribeirão Preto aumentaram 16% no ano passado, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Esses municípios exportaram US$ 4,73 bilhões, ante US$ 4,06 bilhões nos 12 meses de 2012.

O resultado positivo foi puxado, principalmente, por Araraquara e Matão.

O primeiro registrou aumento de 60% nas exportações em um ano, passando de US$ 1,11 bilhão em 2012 para US$ 1,78 bilhão em 2013.

Já Matão teve um aumento de 13% no período, passando de US$ 990 milhões para US$ 1,11 bilhão nas vendas.

As duas cidades responderam pela maior parte das exportações regionais, enviando para o exterior, principalmente, soja e suco de laranja.

Maior cidade da região, Ribeirão Preto registrou queda de 2% nas exportações: foram US$ 181,3 milhões em 2012 e US$ 177,4 milhões em 2013.

Professor da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da USP, Luciano Nakabashi disse que a história mostra que a cidade não tem vocação para exportações, como outros municípios.

Os setores de comércio e serviços impulsionam a economia local --o que explica o PIB de Ribeirão ser o 31º do país, segundo o IBGE.

Ele afirmou também que parte da riqueza produzida pela comercialização de mercadorias para outros países é gasta em Ribeirão. "O dinheiro gira na economia local por meio do comércio e serviços."

Eduardo Molina, gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), afirmou que é preciso cautela na hora de analisar os dados das exportações na região porque as estatísticas podem dar uma falsa impressão de desenvolvimento econômico na região.

"A soja que sai de Araraquara, por exemplo, não é produzida na cidade. Vem do Mato Grosso. Isso quer dizer que a remuneração vai para produtores do Estado. O problema é que o ministério contabiliza a exportação de onde o produto sai, e não de onde ele é produzido", disse.

No ano passado, o município se transformou num polo logístico. Isso porque passa pela cidade a linha férrea que vai até o porto de Santos, o principal do país.

São pelos trilhos que chega a soja, vinda do Centro-Oeste. O produto fica estocado em galpões e é enviado a Santos pela ALL (América Latina Logística) e Brado Logística, conforme as vendas.


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