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Ribeirão

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Roubos e furtos crescem 9% em Ribeirão

Polícia Civil registrou 20.682 casos em 2013 e 18.962, em 2012; número de homicídios tem queda no ano na cidade

Coordenador da OAB e vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança diz que falta efetivo na Civil e na PM

DE RIBEIRÃO PRETO

Roubos e furtos foram os crimes que mais cresceram em Ribeirão no ano passado, segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Em 2013, a polícia registrou 20.682 roubos e furtos na cidade, enquanto nos 12 meses do ano anterior foram registrados 18.962 casos. O aumento foi de 9%.

Os roubos comuns --contra pessoas, empresas ou residências-- apresentaram alta de 10%, enquanto os furtos comuns subiram 7% (veja quadro ao lado).

Quando os registros incluem veículos, os aumentos são ainda maiores: em 2013, os roubos de veículos cresceram 13%, com 1.137 registros, ante os 1.003 de 2012.

Já os furtos de carros subiram 15% no ano passado, com 3.160 casos --em 2012, foram 2.746.

Coordenador das comissões de direito criminal e militar da OAB de Ribeirão Preto e vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança, o advogado Ricardo Alves de Macedo afirmou que o aumento do número de furtos e roubos é reflexo da falta de policiais.

De acordo com ele, Ribeirão possui hoje cerca de 1.200 policiais militares, quando deveria contar com, no mínimo, 3.000 homens.

Há também, segundo ele, deficit de pessoal na Polícia Civil, que precisaria dobrar o quadro de profissionais de 400 servidores atualmente.

"Precisamos aumentar nosso efetivo para colocar mais policiais nas ruas e investigando os casos. Nossa polícia trabalha bem, mas está desestruturada, tanto em relação a pessoal quanto na questão das condições de trabalho", disse.

Macedo afirmou ainda que o problema também está no sistema carcerário, que não recupera os presos. "A consequência é a reincidência."

QUEDA

Se os roubos e furtos aumentaram, outros crimes retrocederam no ano passado em Ribeirão Preto.

É o caso do número de vítimas de homicídios, que caiu 20%. Foram 82 mortes em 2012 e 66, em 2013.

A Folha tentou falar ontem com representantes das polícias Militar e Civil de Ribeirão Preto, mas não houve resposta. A PM não respondeu ao pedido de entrevista. Já a Civil informou que não comentaria os números.


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