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Foco

Tapa-buraco 'exclui' desníveis gerados por tampas de bueiros

DE RIBEIRÃO PRETO

Um dos principais obstáculos nas ruas para motoristas e motociclistas, as tampas de bueiro em desnível não serão contempladas pela operação "tapa-buraco" da Prefeitura de Ribeirão Preto.

Não é difícil encontrar tampas de bueiros que estão afundadas no asfalto e formam "armadilhas" para quem trafega pela cidade.

A secretária da Infraestrutura, Isabel de Faria, disse que a empresa contratada para a operação não poderá fazer o serviço porque não está contemplado na licitação.

De acordo com a secretaria, os funcionários, durante a operação, farão um levantamento de quantos e quais os locais com esse tipo de problema para que depois uma equipe própria da prefeitura realize o trabalho. Não há previsão, no entanto, para o conserto dos desníveis.

"Tudo o que causa desconforto para a população nós vamos arrumar", disse Isabel.

Dono de uma oficina especializada em motos, Mário Ranieri da Cruz, 51, disse que é frequente a procura por clientes que quebraram o guidão, o para-lamas ou amassaram o tanque ao passar em bueiros desnivelados da rua.

"São serviços que ficam caro entre R$ 400 e R$ 500. Esses buracos acabam com as motos", afirmou Cruz.

O mototaxista Marcelo Cordeiro de Lima, 35, caiu em um desnível na semana passada. Foi a segunda vez que ele teve prejuízo por causa da má conservação das ruas. As duas rodas da moto entortaram com o acidente e custaram R$ 300.

"Fora o prejuízo de ter que ficar um dia sem trabalhar para consertar a moto. O pior é que tenho que me considerar sortudo de não ter me machucado", afirmou Lima.

O presidente do Sindimoto-RP (Sindicato dos Condutores de Utilitários de Duas Rodas de Ribeirão Preto e Região), Anderson Pereira, afirmou que muitas vezes os desníveis são piores que os buracos, porque enganam os motoristas e motociclistas.

"De longe, a pessoa acha que não tem nada e não freia. Quando vê já está em cima", afirmou o sindicalista.

Além do risco de se envolver em acidentes, muitos motociclistas têm que arcar com o prejuízo de mercadorias que estão transportando devido às quedas em desníveis.


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