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Para Padilha, Estado deve atuar na crise do setor sucroalcooleiro
Pré-candidato do PT ao governo paulista, ex-ministro cumpriu agenda com setor
O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, disse ontem que os problemas do setor sucroalcooleiro decorrem da falta de "enfrentamento" do governo paulista.
Na última sexta-feira, em jantar que serviria para apresentar Padilha às lideranças do agronegócio em Ribeirão Preto, empresários do setor criticaram a política do governo federal.
"Está explícito que esse setor, muito importante para São Paulo, precisa de uma liderança com a força que só o governo do Estado pode ter para enfrentar as questões internacionais e nacionais", disse Padilha.
Ele participou, pela manhã, de um encontro com empresários associados ao Ceise BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis), em Sertãozinho.
De acordo com o ex-ministro, a liderança do governo estadual teria poder de influência para resolver questões internacionais e discussões em pauta no Congresso Nacional, além da independência econômica para o desenvolvimento de projetos de pesquisa para o setor.
"Se falta investimentos em pesquisa, fomento, fundos garantidores, então que se criem essas propostas aqui mesmo no Estado de São Paulo", afirmou Padilha.
VICE
Padilha disse que o PT vai conversar com os partidos aliados ao governo Dilma Rousseff para buscar um candidato a vice na chapa petista que "amplie os horizontes" do partido com setores econômicos que historicamente não dialogavam com o PT.
Um dos principais nomes do setor sucroalcooleiro e que recentemente se filiou ao PR, o empresário Maurilio Biagi Filho, é cotado para ser candidato a vice na chapa petista ao governo do Estado.
"O PT aprendeu isso no Brasil e em várias cidades do interior, e chegou a hora de o PT fazer isso também no Estado de São Paulo", disse, sobre ter um empresário vice.