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Exame acha agrotóxicos em abelhas mortas

Laboratório vê indícios de que inseticidas dizimaram dezenas de colmeias na região

DE RIBEIRÃO PRETO

Laudo emitido por um laboratório de Araraquara aponta que agrotóxicos foram encontrados no organismo de abelhas que eram criadas por apicultores e morreram no final do ano passado em Gavião Peixoto.

Apesar do resultado, a diretora-técnica do laboratório Centerlab, Flávia Maria Gonçalves Ayres, disse que não é possível afirmar que as mortes foram ocasionadas exclusivamente pelas substâncias encontradas nos insetos.

"Temos indícios, mas não podemos provar [que a morte foi causada por agrotóxicos], já que não sabemos se a quantidade das substâncias foi suficiente para provocar as perdas", afirmou.

De acordo com a prefeitura, o laudo foi encomendado após apicultores registrarem a morte de 4 milhões de abelhas em dezembro de 2013.

Segundo a análise, foi encontrado nas abelhas o fosfonometil (um herbicida usado para matar plantas que atrapalham o desenvolvimento de lavouras) e o clorpirifós (utilizado para matar pragas).

O diretor da divisão de meio ambiente de Gavião Peixoto, Fábio Edson Rodrigues, afirmou que os apicultores registraram boletins de ocorrência por causa das mortes das abelhas. O objetivo é conseguir indenizações.

Ele disse que os agrotóxicos foram usados em plantações de feijão, café e soja.


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