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Ribeirão

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Receita vai rever situação do aeroporto de São Carlos

Prefeitura e TAM defenderam internacionalização em reunião em Brasília

Parecer da Receita Federal no ano passado negou pedido após entender que não há demanda suficiente

DE RIBEIRÃO PRETO

Após reunião com representantes da TAM e da Prefeitura de São Carlos, a Receita Federal vai reavaliar o pedido da cidade de internacionalização do aeroporto Mário Pereira Lopes.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de São Carlos, José Galizia Tundisi, inicialmente a Receita vai analisar se a documentação do processo está completa, e só então passará a decidir sobre a internacionalização.

O secretário afirmou que não foi dada nenhuma garantia de que o pedido será aprovado. A internacionalização conseguiu unir até mesmo PT --que governou a cidade por 12 anos-- e PSDB, que está hoje na prefeitura, cuja rivalidade local é muito acirrada.

Participaram da reunião o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Freitas Barreto, e o diretor financeiro da TAM MRO, Marcio Félix.

A empresa é a unidade de negócios da companhia aérea especializada em serviços de manutenção de aeronaves e componentes aeronáuticos.

Segundo a TAM, a internacionalização pode duplicar a capacidade de atendimento do centro de manutenção em São Carlos, permitindo R$ 50 milhões em investimentos e mais 600 empregos na área.

A empresa informou que a medida iria tornar sua unidade de manutenção mais competitiva, pois reduziria os custos e o tempo de espera de aeronaves internacionais, que atualmente precisam pousar primeiro em Viracopos ou Guarulhos, que possuem posto alfandegário.

SEGUNDA TENTATIVA

Em 2013, a Receita Federal emitiu parecer negando a internacionalização do aeroporto. A negativa paralisou o processo, que seria ainda analisado por outros órgãos, como a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil).

O órgão federal entendeu que a demanda de transporte de cargas na unidade não justificaria o investimento para instalar uma alfândega.

O parecer foi comunicado ao Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) em 31 de julho.

Segundo avaliação à época, também não era uma estratégia de logística favorável ter dois aeroportos internacionais próximos. Ribeirão Preto tenta, desde os anos 90, colocar em funcionamento um terminal internacional.


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