Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Em e-mail, governo dos EUA alerta americanos sobre atos

Na véspera de ato contra a Copa, consulado enviou mensagem advertindo sobre risco de violência em SP

DAVID FRIEDLANDER DE SÃO PAULO

Na véspera do protesto do sábado contra a Copa, o governo dos Estados Unidos enviou um alerta a americanos que moram em São Paulo ou tinham viagem marcada para a cidade advertindo para o perigo de violência nos atos que ocorreriam na praça da Sé e talvez na avenida Paulista.

O protesto, que ficou represado no centro da cidade depois que a polícia cercou os manifestantes usando uma nova estratégia, terminou em quebra-quebra, confronto com a Polícia Militar e 262 pessoas detidas --mais ou menos na direção prevista pelo governo dos EUA.

O aviso foi feito por e-mail, transmitido pelo consulado geral do país em São Paulo. Informava dia, horário e provável local das manifestações e pedia que, no sábado, os cidadãos americanos que estivessem na cidade ficassem longe desses lugares.

Segundo a mensagem, "mesmo demonstrações ou eventos cuja intenção seja pacífica podem se transformar em confronto e, possivelmente, descambar para a violência". O aviso aconselhava os cidadãos americanos "a evitar protestos e áreas com grande concentração de pessoas".

"Todas as embaixadas e consulados ao redor do mundo monitoram as condições locais para aconselhar cidadãos americanos sempre que há informações específicas de segurança que podem afetá-los", afirmou, por e-mail, Rakesh Surampudi, adido de imprensa do consulado dos EUA em São Paulo.

Essa foi a terceira vez neste ano que o governo americano avisou seus cidadãos para tomar cuidado com os protestos no Brasil.

No ano passado, com a sequência de protestos de rua que tomaram conta do país a partir de junho, houve mais de uma dezena de alertas.

A diplomacia americana fornece esse tipo de informação a seus cidadãos no mundo todo. Para receber as mensagens, eles precisam se cadastrar. Questionado, o consulado dos EUA não quis fornecer um número preciso.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página