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Ribeirão

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Aumento de vagas no CTI do HC de Ribeirão será insuficiente

Total de leitos subirá dos atuais 86 para 200, mas seriam necessários ao menos 291, diz diretor

Principal hospital da região tem 20 obras simultâneas, que devem ser concluídas somente em 2016

DE RIBEIRÃO PRETO

Com R$ 161 milhões de investimento em obras, o HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto vai aumentar em 130% o número de leitos do CTI (Centro de Tratamento Intensivo). O total, no entanto, ainda não será suficiente para a demanda.

A instituição conta hoje com 86 leitos para terapia intensiva. Após as obras, com previsão de conclusão em 2016, serão 200, de um total de 971 --20,6% do total.

Só que, para um hospital que atende casos de alta complexidade como o HC, o ideal é que entre 30% e 40% dos leitos sejam de CTI, ou seja, seriam necessários pelo menos 291 vagas, de acordo com o superintendente da unidade, Marcos Felipe Silva de Sá.

"Está longe de ser o ideal [o número de leitos de CTI], pois as cirurgias são de alta complexidade. Após a cirurgia, não podemos mandar o paciente para a enfermaria, é preciso ter leito no CTI."

Ele afirma que a ampliação dos leitos intensivos é custosa, porque não depende apenas dos aparelhos e da estrutura física. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que, a cada dez leitos, são necessários ao menos dez profissionais, entre médicos e enfermeiros.

Além da ampliação das vagas de CTI, o HC, maior hospital público da região, está com 20 obras simultâneas. De acordo com Sá, a ampliação priorizou os principais gargalos do atendimento na saúde.

Para a ortopedia, serão investidos R$ 4 milhões, enquanto a oftalmologia terá investimento de R$ 3,1 milhões.

ATENDIMENTO

Apesar das obras, o atendimento aos cerca de 7.000 pacientes da unidade por dia não foi interrompido.

As obras ocorrem também em meio a reclamações de usuários sobre filas para a entrada nos ambulatórios, o trânsito congestionado nos horários de pico e a dificuldade para estacionamento.

"Sempre foi assim, um acúmulo de gente. Espero que, com as obras, a gente tenha um pouco de conforto", afirma o autônomo Luiz Benevites, 30, de Barretos, que aguardava por um curativo havia quatro horas.

Sá diz que os transtornos são necessários e temporários.


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