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Seca prejudica milho e afeta produção de suínos e aves em SP

Produtores esperam queda de até 20% na colheita do grão na região de Ribeirão Preto

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A seca no Estado de São Paulo prejudicou as lavouras de milho. A estiagem fez o preço do grão subir para criadores de suínos e frangos.

Na região de Ribeirão Preto, é esperada uma queda de 20% na colheita. No entanto, ainda não foi notado repasse de custos aos consumidores, isso porque os produtores estão segurando os preços para não perder mercado.

O produtor de milho Izildo Fumes, de Jaboticabal, disse que ao final de março irá colher 8,6 toneladas, bem abaixo da safra passada, que foi de 10,8 toneladas.

A seca influencia diretamente o crescimento do grão. "O milho não se desenvolve completamente e fica menor e seco", disse o técnico agrônomo Erick Capossi.

"A seca diminui a margem de lucro para o criador", afirmou o pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Lucilio Alves.

De acordo com o Cepea, em fevereiro o suinocultor paulista conseguia, em média, 7,05 quilos de milho com a venda de um porco vivo ""23,5% menos do que o obtido no final de janeiro, quando ele conseguia 9,21 quilos.

"O suinocultor diminuiu sua margem de lucro. Mas não houve repasse para o consumidor, para o produtor não perder a competitividade no mercado", disse Alves.

O cultivo do milho é em média de 120 dias, com duas safras ao ano --o primeiro plantio entre setembro e novembro, e o segundo, entre dezembro e fevereiro.


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