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Ribeirão

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Atraso em obras do aeroporto de Ribeirão preocupa empresários

Empresas, que fogem de supervalorização em Campinas, têm desconfiança na cidade

DE RIBEIRÃO PRETO

O aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto, passou a ser avaliado por empresas exportadoras como alternativa à supervalorização imobiliária no entorno do aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Porém, o atraso e a falta de previsão para início das obras de ampliação do aeródromo local --fundamental para sua internacionalização e transporte de cargas-- podem inviabilizar os investimentos.

Segundo o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em Ribeirão, Guilherme Feitosa, entre os interessados estão empresas de flores e frutas, equipamentos médico-hospitalares, calçados e eletrônicos.

De acordo com ele, o início das obras de deslocamento da pista está atrasado em três meses. "As empresas querem montar suas unidades no entorno do aeroporto para serem mais competitivas, mas não se sentem seguras devido aos atrasos."

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), responsável pelo Leite Lopes, não tem prazo para iniciar as obras e ainda não tem a regularização ambiental da Cetesb para as modificações. A previsão, feita em 2013, era a de que as obras começariam neste mês.

O superintendente do Daesp, Ricardo Volpi, afirmou que as obras serão feitas pelo governo federal, por meio do Programa de Investimentos em Logística. A Secretaria de Aviação Civil, da Presidência da República, porém, também não tem prazos.

Feitosa cobrou uma solução da prefeita de Ribeirão, Dárcy Vera (PSD). Ele também pediu a aprovação do entorno do aeroporto como área industrial.

A prefeita disse que tenta uma audiência com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para tratar o assunto.

"Temos inúmeros terrenos vazios no entorno que podem servir para empresas que vão ajudar no desenvolvimento do aeroporto, mas está tudo parado", disse Feitosa.

A valorização no entorno de Viracopos foi de 300%. O m², que há três anos custava R$ 150, hoje é vendido por até R$ 600, segundo fontes do mercado. A Prefeitura de Campinas diz que estuda formas de evitar a supervalorização.


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