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Ribeirão

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Atraso é a maior queixa em linha de ônibus

Quatro de cada dez reclamações são sobre impontualidade no serviço; modo de agir de motoristas está em segundo

Gestora do transporte em Ribeirão afirma que atrasos são provocados por congestionamentos na região central

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

A falta de pontualidade dos ônibus é o principal motivo de reclamações dos usuários do transporte público em Ribeirão Preto.

As queixas por atrasos nas linhas respondem por 41% do total de reclamações feitas em 2013 à Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte de Ribeirão Preto), de acordo com dados obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.

No total, no ano passado a Transerp registrou 3.663 queixas, o que representa uma média de dez por dia.

O segundo motivo que levou os passageiros a fazerem mais queixas foi a atuação de motoristas (32%). Em seguida estão a relação com funcionários do sistema (18%), superlotação e estado de conservação dos ônibus (8%).

"Só vem lotado, o motorista não tem paciência e tem dia que não chega [no horário]", disse a auxiliar de limpeza Leila Silva, 52, que ontem aguardava ônibus na rua Visconde de Inhaúma.

Aos sábados, quando tem que chegar às 6h30 no trabalho, Leila afirmou que é comum o ônibus das 5h50 passar somente às 6h15. "Tenho que pedir desculpa pelo atraso do ônibus."

O diretor de transporte da Transerp, José Mauro de Araújo, afirmou que a prefeitura acompanha as queixas dos usuários para melhorar a qualidade do serviço.

No caso de linhas com atraso frequente, por exemplo, pode ser pedido à concessionária Pró-Urbano, responsável pelo serviço, que aumente a quantidade de ônibus no trajeto, segundo Araújo.

Reynaldo Lapate, analista de transporte da Transerp, afirmou que os atrasos são provocados pelos congestionamentos formados na região central da cidade.

As ruas estreitas do centro e o aumento da frota em Ribeirão, segundo Lapate, dificultam o trânsito e diminuem a velocidade das viagens.

A Transerp estuda reduzir áreas de estacionamento no centro para facilitar o fluxo de veículos, segundo Araújo.

"Os corredores exclusivos de ônibus são importantes para dar estabilidade ao fluxo de veículos", afirmou o professor da USP (Universidade de São Paulo) André Lucirton Costa.

O docente disse que é importante investir em treinamentos periódicos, devido às queixas de relacionamento com funcionários. "O que resolve isso é treinamento."


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