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Ribeirão

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Prefeitura apela a moradores para reduzir deficit verde

Administração vai plantar mudas gratuitamente na porta de imóveis, que começaram a ser cadastrados

Faltam 42 mil árvores em Ribeirão; cidade tem 23% de sua área com cobertura vegetal, quando o ideal é 30%

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

Cidade com deficit de 42 mil árvores, Ribeirão Preto apela à consciência ecológica para vencer a resistência de moradores e tentar mitigar a falta de áreas verdes.

A prefeitura vai plantar gratuitamente mudas na porta dos imóveis cadastrados no programa "Vamos Arborizar" e ainda fará as obras para o passeio receber a planta.

Ao morador é pedido apenas que "adote" a planta e promova os cuidados necessários, regando a muda com a frequência necessária.

Nesta semana a prefeitura começa o cadastramento de imóveis na Vila Virgínia. O plantio deve começar em 30 dias após a inscrição.

As inscrições, para outros bairros, podem ser feitas por telefone ou pelo site da Secretaria do Meio Ambiente.

Ribeirão tem uma média de 23,58% de sua área coberta por copas de árvore, segundo estudo feito pela USP (Universidade de São Paulo). O mínimo recomendado por climatologistas é 30%.

Ruas arborizadas tornam a sensação climática mais amena. A falta de cobertura vegetal pode provocar uma diferença de até 6°C.

Na semana passada, 250 interessados se cadastraram nos bairros Parque Ribeirão, Jardim Marchesi, Maria das Graças e Piratininga, todos na zona oeste, região com o segundo maior deficit, precisando de 10.915 árvores.

A região com a maior deficiencia é a norte, que precisa de 15.143 mudas.

No bairro Ipiranga, o empresário Adriano Ximenes, 31, aceitou ter uma muda plantada em sua calçada há seis meses. "Nós regamos todo dia. O bairro precisa de sombra. Aqui, ao meio-dia, ninguém aguenta o calor."

RESISTÊNCIA

No ano passado, o programa municipal plantou 11 mil árvores, número igual à meta para este ano.

É possível escolher entre 16 espécies de árvores, todas nativas, ou seja, de origem brasileira. As mais requisitadas até aqui foram a pitangueira e o ipê, de acordo com a coordenadora do programa, Fabiana Guedes.

Segundo ela, ainda há resistência de moradores em aceitar o plantio da árvore. Um dos motivos mais apontados é o medo de que a planta bloqueie a visão da casa, diminuindo a segurança, ou que sirva de esconderijo para usuários de drogas.

A adesão dos vizinhos é um forte elemento para vencer resistências e garantir o sucesso do programa num bairro, segundo a coordenadora.


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