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São Carlos aciona Justiça para acabar com a greve

Prefeitura diz que sindicato não mantém 30% dos servidores trabalhando

Categoria nega que esteja descumprindo a legislação e impasse vai parar no Tribunal Regional do Trabalho

MARIANA BRUNO DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de São Carlos ajuizou ontem no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, uma ação de dissídio coletivo para tentar obter uma liminar com objetivo de pôr fim à paralisação dos servidores municipais, que começou na última terça (22).

Segundo o secretário de Governo, Júlio Soldado, a prefeitura tentou negociar com a categoria e fez a última proposta de reajuste para o funcionalismo. "O TRT, agora, vai julgar se a greve, da forma como está sendo realizada, é ilegal ou não", disse.

O diretor de Negócios Jurídicos da prefeitura, José Maurício Garcia Neto, disse que a decisão de entrar com a ação se deve ao fato de o sindicato não ter seguido a orientação da lei, que exige um efetivo de 30% dos servidores trabalhando, no mínimo.

"A população não pode sofrer com a falta de serviço", afirmou. A assessoria do sindicato nega e diz que o limite está sendo respeitado.

A greve dos servidores municipais entrou ontem no sétimo dia, atingindo escolas e serviços de saúde.

Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidades de Saúde da Família) trabalhadores estão mantendo o atendimento à população, mas somente com 30% do quadro, segundo o sindicato.

De acordo com o Sindspam (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos), escolas municipais também estão com o número de funcionários reduzidos, mas nenhuma aula foi suspensa

De acordo com o presidente do sindicato, Adail Alves de Toledo, a expectativa era chegar a um acordo ainda ontem, o que não ocorreu.

De acordo com o sindicalista, na última sexta-feira (25) a categoria não aceitou o reajuste proposto pela prefeitura, de 7% nos salários.

No entanto, conforme ele, se a proposta vier acompanhada de um aumento de R$ 50 no vale-alimentação, a categoria tende a acabar a greve.

Os servidores reivindicam aumento de 10%, incluindo reposição inflacionária.


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