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Hospital de Bebedouro será estadualizado

Estado vai destinar R$ 32,5 milhões para a construção de um novo complexo, que substituirá a atual unidade

Desde 2010, prefeitura reivindica construção de nova unidade de saúde para desafogar os atendimentos

DE RIBEIRÃO PRETO

O hospital municipal de Bebedouro, que enfrenta uma crise financeira, receberá R$ 32,5 milhões e terá sua gestão estadualizada. O anúncio foi feito ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em visita à cidade.

Construído há cerca de 40 anos, o hospital municipal Julia Pinto Caldeira enfrenta problemas estruturais, que foram alvos, inclusive, de uma investigação do Ministério Público em 2010.

A Prefeitura de Bebedouro informou ter encomendado laudos técnicos que apontaram que os custos da reforma do prédio seriam mais elevados do que a construção de uma nova unidade.

"O prédio [atual] é inadequado, tem muitos problemas. É melhor fazer uma estrutura nova do que um puxadinho", disse Alckmin, durante o anúncio.

A unidade realiza cerca de 600 atendimentos por dia de pacientes de oito cidades. O hospital é o único que realiza atendimentos de urgência e emergência em Bebedouro.

Fernando Galvão (DEM), prefeito de Bebedouro, disse que o hospital consome R$ 30 milhões por ano, cerca de 80% de todo o orçamento da saúde do município.

"Pacientes de toda a microrregião de Bebedouro são atendidos no hospital, mas só nós arcamos com ele. Não conseguimos investir em mais nada na saúde. Temos um rombo' de investimentos", afirmou o prefeito.

A nova unidade será construída em uma área no centro de Bebedouro, doada pela Cutrale, indústria de suco de laranja. Alckmin anunciou que as obras começam em 30 dias e a previsão é que a unidade seja entregue em dois anos e meio.

A unidade terá 121 leitos, 11 a mais do que o hospital atual. Serão dez leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) adulto e dez de UTI infantil. No local serão realizados atendimento de média complexidade.

De acordo com Galvão, o hospital municipal passará por uma reforma depois da entrega da nova unidade. O local irá abrigar departamentos da prefeitura e o Caps (Centro de Atendimento Psicossocial).

Desde 2010, a Prefeitura de Bebedouro reivindica a construção de uma nova unidade de saúde para desafogar os atendimentos no município.

Com R$ 1,5 milhão de investimento da União, uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) era a aposta da cidade, mas teve as obras paralisadas após suspeita de fraude nos pagamentos à construtora.

A prefeitura corre o risco de ter que devolver o dinheiro ao governo federal.


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