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Ribeirão

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MST invade pela 11ª vez área em Serrana

Militantes reivindicam terras de usina para reforma agrária na região de Ribeirão Preto

DE RIBEIRÃO PRETO

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começaram ontem a invadir a fazenda Martinópolis, em Serrana.

É a 11ª vez que os sem-terra ocupam a fazenda.

O grupo diz reivindicar há seis anos a desapropriação da área para reforma agrária. Deste então, ocorreram várias invasões. A última foi no mês passado.

A intenção é que o local vire um grande assentamento.

A invasão ocorre em uma parte do terreno da fazenda às margens da rodovia Abraão Assed, onde fica a usina Martinópolis, que está arrendada pela usina Nova União.

"Hoje, no Dia do Trabalho, para nós, é mais um motivo para vir e protestar. O movimento está em jornada de luta", afirmou Gue Oliveira, do MST.

Segundo líderes do movimento, a fazenda passa por processo de execução fiscal, com uma dívida de ICMS de cerca de R$ 300 milhões.

O advogado da usina, Rogerio Daia, disse que existe uma pendência, mas que o valor é muito abaixo do apontado pelos sem-terra.

Ele afirmou que na última reintegração de posse concedida à empresa, o TJ (Tribunal de Justiça) proibiu, através de um interdito proibitório, novas invasões na área argumentando que as dívidas da usina não justificariam qualquer tipo de invasão.

Por isso, o mandato da última reintegração de posse concedida pela Justiça deve valer para a nova invasão.

A Fundação Itesp (Instituto de Terras de São Paulo) informou em nota que a fazenda Martinópolis já é alvo de ação de execução fiscal movida pela PGE (Procuradoria Geral do Estado).

"A reversão dessa área para o governo de São Paulo depende de adjudicação [ato judicial que transfere o imóvel para o Estado]. Somente após a conclusão da adjudicação será possível debater a implantação do assentamento", afirma o órgão.


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