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Pela 11ª vez, sem-terra saem de área invadida

Local em Serrana, pertencente a usina, tem sido ocupado por grupo nos últimos 6 anos

DE RIBEIRÃO PRETO

Pela 11ª vez em seis anos, um grupo sem-terra que invadiu a área de uma fazenda em Serrana foi obrigado pela Justiça a sair do local.

Durante todo o dia de ontem, a Polícia Militar e um oficial de Justiça cumpriram mandado de reintegração de posse nas terras da fazenda Martinópolis, que produz cana para a usina Nova União.

A retirada das cerca de 450 famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começou às 7h e seguiu até o fim da tarde. Não houve tumulto.

O advogado da usina, Rogério Daia, afirmou ontem que entrou com novo pedido de reintegração de posse na última segunda-feira, no Fórum de Serrana.

Cerca de 450 famílias estavam acampadas em barracas que ocupavam uma parte do terreno da fazenda, localizada às margens da rodovia Abraão Assed, desde o dia 1º.

O grupo do MST reivindica há seis anos a desapropriação da área para reforma agrária. Antes de invadirem a área de onde foram retirados ontem, o grupo já tinha montado acampamento em outra área em abril.

A intenção do MST é transformar o local em um grande assentamento.

De acordo com líderes do movimento sem-terra, a fazenda passa por um processo de execução fiscal, com uma dívida de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) de cerca de R$ 300 milhões.

O advogado da usina afirmou ter um documento de outubro de 2013 da Procuradoria-Geral do Estado que indica que as pendências fiscais chegam a R$ 21 milhões --valor não reconhecido pela usina, segundo ele.

Em nota, a Fundação Itesp (Instituto de Terras de São Paulo) informou que a fazenda Martinópolis já é alvo de ação de execução fiscal movida pela Procuradoria e que a reversão dessa área para o governo de São Paulo depende de transferência.


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