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Sobe nº de apreensões de animais silvestres

Dados da Polícia Ambiental apontam que 296 bichos foram apreendidos de janeiro a abril em cidades da região

Principais vítimas da falta de licença ou maus tratos são aves de canto, papagaios e araras, entre outros

MARIANA BRUNO DE RIBEIRÃO PRETO

Em apenas quatro meses, a Polícia Ambiental apreendeu 296 animais silvestres em cidades da região de Ribeirão Preto. As apreensões --média de 74 por mês, em 15 cidades da região-- ocorreram principalmente porque os animais estavam com pessoas que não tinham permissão para criá-los.

No mesmo período do ano passado, o número de apreensões foi de 260, o que aponta um crescimento de 13,85% e confirma a onda de aumento nesse tipo de infração.

No ano passado, o total de apreensões subiu 70,32% em comparação com o ano anterior. Foram 838, ante as 492 de 2012 em municípios como Ribeirão Preto, Altinópolis e Guatapará.

A posse de animais silvestres precisa ser autorizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

A falta de autorização para a posse do animal pode gerar multa aplicada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e terminar com a remoção do bicho.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o leão Rawell, doado ilegalmente pelo seu responsável em Maringá (PR) a um outro criadouro em Monte Azul Paulista.

Com a intervenção do Ibama, o felino foi levado a um zoológico de Curitiba (PR).

As principais vítimas da falta de licença ambiental, seguida por maus tratos, são as aves de canto, seguida por papagaios, araras, jabotis, cobras, macacos e capivaras.

O capitão Gilson Silva de Souza Pinto, chefe de seção operacional do 4º Batalhão da Polícia Ambiental, atribui o aumento no número de apreensões à alta das denúncias e a uma atuação mais ostensiva da corporação.

EM CASA

Segundo o capitão, quando um animal silvestre estiver em cativeiro não autorizado, é feito um auto de infração ambiental e o infrator é advertido a regularizar a situação, mas continua com o animal. A menos que o bicho esteja relacionado na lista de ameaçados de extinção ou seja constatado maus tratos ou uso comercial.

"Há casos em que os animais já estão tão domesticados que ele permanece com o criadouro infrator, porque, se for devolvido à natureza, corre o risco de virar presa", afirmou o capitão.

Já em casos de animal silvestre que esteja ameaçado de extinção, maltratado ou com exploração comercial, são aplicadas multas que podem ser dadas em conjunto.

Em caso de tráfico, a multa é de R$ 500 por animal encontrado nessa situação e de R$ 5.000 se o bicho estiver ameaçado.

Se for constatado maus tratos, também é acrescentada uma cobrança de R$ 1.000.

Nos casos em que a polícia constata que o animal foi retirado há pouco tempo da natureza, eles são soltos novamente, em seus habitats, depois de consultas a biólogos ou veterinários.


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