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Outro lado
Instituição diz que realiza apuração interna
DE RIBEIRÃO PRETOA assessoria de imprensa da Fundação Casa informou nesta quarta-feira (28) que ainda não foi notificada sobre o inquérito aberto pela Promotoria para investigar denúncias de agressões na unidade Rio Pardo.
A corregedoria da fundação, no entanto, instaurou em abril uma sindicância para apurar "possíveis maus-tratos" que tenham ocorridos na mesma unidade.
"A instituição não tolera qualquer violação aos direitos humanos dos jovens atendidos em seus centros socioeducativos", diz trecho de nota da fundação, que nega haver superlotação.
A fundação afirmou ainda que, dos jovens, oito são originários de municípios distantes mais de 150 quilômetros de Ribeirão Preto, sendo que nenhum cumpre medida socioeducativa na Rio Pardo.
Nesses casos, a família recebe dos centros onde seus filhos estão internados auxílio financeiro para o deslocamento, a fim de garantir a convivência familiar.
Até junho, a Rio Pardo termina a obra de instalação de mais três aquecedores em um dos módulos do centro. "Devido a um aclive, havia dificuldade no deslocamento da água quente utilizada no banho dos adolescentes", afirma a entidade.