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Ribeirão

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Entidade acusa polícia de racismo em cartaz

Material mostra mulher sendo observada por um bandido ilustrado com a cor preta

DE RIBEIRÃO PRETO

Cartazes fixados em ônibus do transporte coletivo de Ribeirão com dicas de segurança são alvo de crítica de uma entidade, que aponta que o material incentiva o racismo.

A publicação traz uma mulher branca observada por um homem escondido atrás de um poste e ilustrado com a cor preta. A ideia do desenho é que o homem está prestes a assaltá-la. Os materiais fazem parte de campanha da Polícia Militar e da Acirp (associação comercial).

O cartaz traz ainda um desenho que representa uma policial militar branca atuando no atendimento do 190.

Segundo a Unegro (União de Negros pela Igualdade), ele incentiva o racismo.

A Polícia Militar nega a acusação e a Acirp disse que não foi responsável pela elaboração do cartaz, embora seja parceira na campanha.

A presidente regional da Unegro, Ana Almeida, afirmou que o cartaz reforça o estereótipo de que "negro é bandido". "Quem deveria nos proteger está praticando um crime racista", disse, sobre a PM.

Ana, também vice-presidente geral da Unegro, disse que a denúncia será levada ao Ministério Público na segunda-feira. "Estamos em plena campanha contra o genocídio da população negra jovem e temos que nos deparar com isso", afirmou.

Em nota, a Acirp disse que considera o racismo, além de crime, conduta abominável que não condiz com o perfil democrático e de livre iniciativa defendido pela entidade.

A PM afirmou que lamenta a percepção equivocada e exagerada do cartaz.

Em nota, disse que "o criminoso' é representado pela caracterização de uma silhueta', por estar na penumbra, observando a sua vítima à espreita atrás de um poste, usando, para tanto, da sombra existente no local".


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