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Ribeirão

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Efeito gangorra

Seleção francesa de futebol chega a Ribeirão nesta segunda (9) com o desafio de fazer uma Copa melhor do que a jogada na África do Sul

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

A seleção francesa desembarca nesta segunda-feira (9) em Ribeirão Preto com a tarefa de manter a tradição do "efeito gangorra" que a acompanha nos últimos 20 anos em competições mundiais.

Desde 1994, a França registra um ótimo desempenho em uma Copa e, no Mundial seguinte, fica marcada por uma má campanha. Na Copa de 2010, na África do Sul, os franceses foram eliminados na primeira fase.

Por isso, a expectativa da torcida é que neste ano os "bleus" façam uma boa campanha no Brasil.

No entanto, os acontecimentos dos últimos dias mostram que seleção de Didier Deschamps terá muito trabalho para manter o "efeito gangorra". Nesta sexta (6), a principal aposta da equipe, Franck Ribéry, foi cortado devido a dores nas costas.

Mas, se depender da torcida, a seleção terá uma "ajuda extra" dos moradores de Ribeirão, cidade que escolheu como centro de treinamento antes mesmo de se classificar para a competição.

O treino aberto da seleção, marcado para esta terça (10), teve os 5.000 ingressos disponibilizados ao público esgotados em 28 minutos.

Além disso, a FFF (Federação Francesa de Futebol) fez questão de garantir que os jogadores se sintam em casa.

O Hotel JP, onde eles ficarão hospedados, trocou os sabonetes em barra por líquido e padronizou a cor das paredes e cortinas de todos os quartos (individuais) para que os jogadores ficassem em ambientes semelhantes.

Além disso, o hotel montou uma sala de videogame, um local ao ar livre para as refeições e locou novos equipamentos de academia.

Além de seguranças da FFF e do chefe da segurança nacional francesa, um delegado da Polícia Federal acompanhará a delegação desde o momento em que chegar no Brasil até ela ir embora. Ele, inclusive, ficará hospedado com os franceses.

Para evitar que os jogadores tenham sua privacidade violada, os funcionários do hotel não poderão entrar no trabalho com celulares.

"Nossos funcionários estão acostumados a lidar com pessoas conhecidas, mas queremos evitar que caiam na tentação de expor a privacidade dos jogadores durante o descanso", disse Helen Lipel, responsável pelo controle de qualidade do hotel.

O Botafogo, dono do estádio em que a seleção francesa irá treinar, apostava em faturar. Segundo Rogério Barizza, presidente do clube, a falta de participação nas negociações para o evento garantiu um benefício pequeno.

A federação investiu R$ 230 mil em reformas no local, mas o clube disse que poderia ter cobrado aluguel pelo uso do espaço.


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