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Em greve, servidores e alunos fecham campi
Protestos aconteceram nesta quarta em unidades da USP e da Unesp na região
Ao menos três campi da região de Ribeirão foram palco de protestos de servidores em greve e de estudantes durante esta quarta-feira (11).
No início da manhã, por volta das 7h, servidores em greve bloquearam uma das três entradas da USP São Carlos. O local só foi liberado três horas depois.
Segundo o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o protesto foi pacífico, mas dois motoristas tentaram furar o bloqueio.
Em uma das tentativas, um dos servidores chegou a ser atingido e caiu sentado no capô do carro, mas não se feriu.
Ainda conforme o Sintusp, cerca de 150 funcionários estão parados, entre eles 20 professores. O refeitório do campus está paralisado por causa da greve.
A assessoria do campus confirmou que o refeitório está fechado e disse que não houve prejuízo às aulas.
Na USP Ribeirão Preto, servidores realizaram panfletagem de manhã nos três portões que dão acesso ao campus. A ação gerou lentidão no trânsito e reclamações.
O Sintusp afirma, no entanto, que não impediu o trânsito e apenas realizou a panfletagem como vem sendo realizada desde o início da greve, no dia 27 de maio.
Já em Araraquara, um grupo de estudantes impediu a entrada de funcionários na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista) por cerca de três horas, segundo a direção da instituição.
A partir das 12h, a entrada foi parcialmente liberada, após negociação. A faculdade conseguiu na Justiça a reintegração de posse, mas diz que não fará uso do recurso, pois prefere a negociação.
Os alunos ocupam a sala da diretoria da faculdade há 11 dias.
No dia 4, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse à universidade, mas os alunos se negaram a sair.
