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Ribeirão

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Cresce nº de denúncias de abuso contra crianças e adolescentes

Serviço do governo federal apresentou alta de 7,78% em 2013

DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeirão Preto viu crescer denúncias de abuso sexual, exploração comercial e maus tratos contra crianças e adolescentes feitas a um programa do governo federal.

Dados do Disque 100, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos e enviados diariamente à Promotoria de Ribeirão, mostram alta de 7,78% nas denúncias em 2013, em comparação ao ano anterior.

Em 2012, foram 167 denúncias e, no ano passado, 180. Em 90% das denúncias que chegam a Ribeirão Preto, o relato é que o agressor é alguém da família --padrastos, namorados das mães das vítimas ou ainda avós.

Apesar de reconhecer a importância das denúncias, o promotor da Infância, Luis Paccagnella, afirmou que a maneira como o Disque 100 funciona não é a ideal.

Na avaliação dele, o governo precisaria criar uma rede de atendimento específica para investigar e cuidar desses tipos de casos (leia texto nesta página).

A Secretaria de Direitos Humanos recebe denúncias de todo o país, examinadas por uma equipe e enviadas a órgãos competentes.

Em Ribeirão Preto, depois de receber as denúncias, a Promotoria da Infância e da Juventude as encaminha para a Promotoria criminal, que aciona a polícia.

Se julgar necessário, o promotor da infância pede medida protetiva à criança ou adolescente.

Em alguns casos, eles são encaminhados às casas de acolhimento, como o Nosso Clubinho, da Soberp (Sociedade Beneficente Evangélica de Ribeirão Preto).

No local, atualmente há seis crianças, todas encaminhadas por meio de medidas protetivas.

"Quando chegam até aqui já estão bem vulneráveis e fragilizadas. O afastamento e rompimento com o laço familiar, por mais indicado que seja, é sempre traumático", disse a gerente administrativa e gestora da Soberp, Silvana Basílio dos Santos.

Os três conselhos tutelares também recebem denúncias encaminhadas via Promotoria. No conselho 2, em 90% das denúncias que chegam o abuso é constatado, de acordo com a conselheira Rosemere Aparecida Pereira.

Mas também há, segundo ela, denúncias infundadas que partem de ex-marido ou ex-mulher, muitas vezes devido a disputas de guarda de crianças.


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