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Ribeirão

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Comerciantes liquidam produtos da Copa

Com receio de que o Brasil seja eliminado do Mundial, lojistas dão descontos de até 60% para eliminar estoques

Entidades como o Sebrae incentivam a 'desova' dos produtos alusivos à seleção para evitar prejuízos

DE RIBEIRÃO PRETO

A nove dias para o fim da Copa do Mundo e com medo de que a seleção brasileira seja eliminada nesta sexta-feira (4), comerciantes de Ribeirão já estão fazendo liquidações para acabar com o estoque de produtos do Mundial.

A seleção joga hoje às 17h, em Fortaleza, contra a Colômbia em confronto válido pelas quartas de final da Copa.

Nas lojas do centro da cidade é possível achar artigos com o tema do Mundial com preços até 60% menores do que no início da competição.

Entre os produtos em promoção estão bandeiras, cornetas, copos, pratos, camisetas e até bolsas e bijuterias.

A desova das mercadorias é incentivada por entidades como o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Em duas lojas de decoração no centro, os comerciantes foram surpreendidos na primeira semana no Mundial com a procura pelos itens.

"As pessoas estavam meio desanimadas, não compravam nada. Foi só começar a Copa que todo mundo quis. Em dias de jogo a loja ferve", afirmou o vendedor Nacilio da Costa Batista, 24.

A loja reforçou os pedidos no fornecedor e, apesar da alta procura --ele estima ter vendido cerca de mil bandeiras grandes, 2.000 bandeiras para carros e 800 cornetas--, os preços caíram para tentar vender todo o estoque antes do fim da Copa ou da possível eliminação do Brasil.

DESCONTOS

As promoções começaram já no dia 23, quando o Brasil enfrentou Camarões na última partida da fase de grupos. As bandeiras que antes eram vendidas por R$ 15, caíram para R$ 12 e, agora, custam R$ 10. Chapéus e perucas caíram de R$ 25 para R$ 10.

Até mesmo camisetas oficiais do Brasil tiveram o preço reduzido na última semana. Na Humanitarian Esportes, na praça 15, as camisetas da seleção, que antes custavam R$ 230, saem por R$ 150.

"As vendas caíram muito no período da Copa, mas os artigos do Brasil venderam muito. Só temos camisetas do terceiro uniforme da seleção. Precisamos vender logo porque depois que acabar o Mundial vai ser difícil", disse o vendedor Douglas Alexandre.

As promoções e vitrines com muitos produtos da Copa do Mundo são a aposta de comerciantes que não conseguiram ter bom desempenho.

A loja Pink Biju, no centro, já baixou em até 50% o preço das bijuterias e acessórios voltados para a Copa para tentar vendê-los na reta final.

O ambulante Antonio Carlos Freitas Ponte, 68, também afirmou que desde o último jogo, contra o Chile, nas oitavas de final, está mais suscetível a atender aos pedidos de "pechincha" dos clientes.

As bandeiras grandes, que vendia por R$ 170, já estão sendo comercializadas por R$ 140.


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