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Ribeirão

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ONG quer resgatar plano para preservar animais em parque

Morro do São Bento abriga o Bosque Zoológico Fábio Barreto

DE RIBEIRÃO PRETO

A ONG Pau Brasil quer que o Plano de Manejo do parque do Morro do São Bento seja retomado. O objetivo é criar mecanismos para evitar o abandono de animais domésticos no local, que podem transmitir doenças aos bichos silvestres.

O plano foi criado em 1999, mas não é seguido atualmente. A implantação desse plano traz mudanças para o cotidiano do local. Um deles é a proibição do abandono e a permanência de animais domésticos no parque.

"Nossa proposta é resgatar o plano e discutir com o poder público e a sociedade civil para regular os eventos que são realizados no parque", afirmou a presidente da ONG, Simone Kandratavicius.

O morro abriga atualmente cerca de cem gatos comunitários castrados, que são alimentados por voluntários.

O lugar tem ainda o Bosque Zoológico Fábio Barreto, os teatros Municipal e de Arena e a Casa da Cultura.

Para Sandra Maria da Silva, representante da comissão de direito dos animais da OAB de Ribeirão, para que o plano seja retomado, é preciso a criação de um conselho gestor que execute a complexidade do plano.

Além disso, para a comissão, a melhor maneira de lidar com os gatos do morro é impedir o abandono de animais no local com fiscalização dos órgãos competentes.

A prefeitura não comentou sobre o Plano de Manejo, no entanto, afirmou que o local é um complexo cultural e que os eventos realizados ocorrem sempre dentro das normas do Corpo de Bombeiros, com alvará, além de atender as normas de segurança.

A assessoria da prefeitura afirmou que câmeras serão instaladas para coibir novos abandonos, mas ainda não há prazo. "Existe um projeto mais amplo em desenvolvimento para coibir de vez os abandonos", diz a nota.

O Morro do São Bento é alvo de polêmicas. A última delas foi a tentativa de barrar a realização de eventos no local por causa do som alto. O temor era que os animais fossem prejudicados.


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