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Ribeirão

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Revitalização de distrito fica só no papel

Moradores de Bonfim Paulista, em Ribeirão, reivindicam melhorias prometidas e não realizadas por Dárcy Vera (PSD)

Prefeitura afirmou que obras só serão feitas após a revitalização do centro da cidade; ainda não há data prevista

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Dois anos após apresentar, com pompa, o projeto "Cidade História para Bonfim Paulista", a Prefeitura de Ribeirão Preto ainda não tirou do papel a promessa de fazer obras e melhorias que previam uma verdadeira transformação do distrito.

O projeto, encabeçado pela Secretaria da Cultura, foi apresentado no dia 22 de junho de 2012 no palácio Rio Branco, sede da prefeitura, com a presença de servidores municipais, da secretária da época, Adriana Silva, moradores do distrito e da prefeita Dárcy Vera (PSD).

A prefeitura informou, à época, que a proposta de intervenção no distrito foi elaborada pelo município e pela Fundação Alphaville, que mantém um condomínio de mesmo nome no local.

Desde então, nada foi feito, segundo o presidente da associação de moradores de Bonfim Paulista, Eduardo Barbosa dos Santos. De acordo com ele, o projeto não teve andamento.

"Depois daquele anúncio [em 2012], não nos procuraram mais. Com exceção de algumas intervenções urbanas pontuais, continua tudo como sempre foi."

Santos faz referência a serviços públicos tradicionalmente já realizados pela prefeitura, como limpeza urbana, operação tapa-buraco e pinturas de guias e sarjetas.

Entre as propostas apresentadas pela prefeitura estavam a requalificação do largo da igreja matriz, a valorização dos espaços de pedestres (integrando praças e áreas comerciais), o redesenho das ruas e avenidas e a criação de um centro cívico e de um espaço cultural.

Outra proposta prevista era a criação de um terminal de ônibus urbano.

De acordo com a associação de moradores, a obra é uma das mais urgentes, já que o local atual destinado para o embarque e desembarque de passageiros não conta com a estrutura necessária para garantir conforto aos usuários do serviço.

"Quando chove, as pessoas precisam correr para debaixo dos toldos e marquises do comércio", disse Santos. No centro do distrito, há apenas dois pontos de ônibus cobertos e alguns bancos.

A criação de parques lineares com ciclovias é, também, mais uma proposta que não saiu do papel.

A Folha esteve no distrito na semana passada para verificar se o projeto estava sendo executado. As escadas da praça Barão do Rio Branco, por exemplo, acumulavam muita sujeira.

Também não havia rampas nas esquinas para garantir a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, como cadeirantes, idosos e gestantes. "É o problema de todo político. Promete e não cumpre", disse o açougueiro Josué Miranda, 24, que mora em Bonfim Paulista.


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