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Ribeirão

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Infestação de carrapato fecha parque e reduz opções de lazer em Ribeirão

Problema foi detectado pela Zoonoses; fechamento é por tempo indeterminado, diz prefeitura

Outros quatro parques da cidade registram problemas, sendo que um deles está fechado desde outubro de 2013

HEITOR MAZZOCO DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto fechou nesta terça-feira (8), por tempo indeterminado, o parque Maurilio Biagi, na região central, após constatar uma nova infestação de carrapatos no local.

Com a medida, os moradores perderam mais uma área de lazer na cidade. Atualmente, dos sete parques públicos, quatro apresentam problemas, sendo que um, na zona oeste, está fechado desde outubro do ano passado.

De acordo com a prefeitura, um laudo do Centro de Zoonoses constatou a infestação de carrapatos no parque. As capivaras, que ficam no córrego Laureano, que corta o parque, são as responsáveis pela proliferação dos ácaros, segundo a prefeitura.

Os carrapatos transmitem a febre maculosa, que atinge os humanos e, em casos mais graves, pode até levar à morte. A prefeitura, porém, não informou sobre registros da doença na cidade.

O Maurilio Biagi é utilizado pela população para caminhada ou corrida. Há também quadras de basquete, futebol e pista de skate. O parque tem área total de 70 mil metros quadrados e foi inaugurado na gestão da prefeita Dárcy Vera (PSD).

Para o biólogo Dino Vizotto, para casos assim, há a necessidade de se criar uma área em que todas as capivaras passem para receber aplicação de antiácaros e eliminar o transmissor da febre maculosa.

"Em Piracicaba foi construído um espaço no caminho que as capivaras percorriam e, em determinado momento, recebiam biotóxicos que eliminavam os carrapatos", disse Vizotto, que é professor emérito da Unesp de São José do Rio Preto.

PROBLEMAS

O parque Roberto de Melo Genaro está fechado desde outubro de 2013 depois que uma chuva provocou deslizamento de pedras no local.

Na zona sul de Ribeirão, o parque Luiz Carlos Raya está com o palco interditado desde o começo do mês de junho por também apresentar risco aos frequentadores, por causa de deslizamentos de pedras na área de shows.

Já no parque Prefeito Luiz Roberto Jábali, o Curupira, inaugurado em 2000, a prefeitura proibiu o uso de bicicletas após dois acidentes e a morte de um homem de 46 anos no ano passado.

Ambos caíram numa área do parque usada por ciclistas. Uma curva no final de uma ladeira superior no local é o principal problema. Placas de alerta foram colocadas na área do acidente.

A outra vítima foi uma garota de 13 anos. Ela perdeu o controle da bicicleta e bateu na mesma árvore.

Para o vereador Bertinho Scandiuzzi (PSDB), falta manutenção por parte da prefeitura. "As pessoas começam a andar e correr nas ruas porque elas não têm mais parques disponíveis para o lazer", disse o tucano.


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