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Ribeirão

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Remédios são descartados em terreno baldio

Denúncia foi feita por moradores de Barretos; prefeitura responsabiliza instituição conveniada

DE RIBEIRÃO PRETO

Ao menos cem frascos de medicamentos para asma e reforço imunológico destinados a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) foram descartados irregularmente em um terreno baldio neste final de semana em Barretos.

Parte dos remédios venceria apenas em 2015 e 2016. Segundo a prefeitura, o descarte foi feito por um funcionário de uma instituição conveniada. Questionada, a prefeitura se negou a informar, por meio de sua assessoria, o nome da instituição.

A denúncia foi feita por moradores ao Conselho Tutelar. Anderson Roberto de Jesus, que faz parte do conselho, analisa o caso.

"Nós estamos tentando levantar o nome da entidade, porque é um absurdo descartar medicamentos daquela forma. Haviam frascos que estavam no prazo de validade", disse o conselheiro.

Os medicamentos são produzidos pela Furp (Fundação para o Remédio Popular), do governo do Estado de São Paulo, e não podem ser comercializados, segundo as regras do Estado.

Cada frasco de Salbutamol (para asma) custa ao governo R$ 1,49. Para produzir o polivitamínico (vitaminas), o Estado gasta R$ 1,90.

Depois de prontos, os medicamentos são encaminhados aos municípios por meio de convênios.

Segundo o governo estadual, cada secretaria municipal de saúde é responsável pela distribuição e fiscalização do uso dos remédios.

De acordo com a prefeitura, os medicamentos foram descartados há cerca de um mês e apenas agora uma parte foi encontrada. A entidade foi notificada e, caso haja novas denúncias, pode perder o convênio com o município.

Por meio da assessoria, o secretário da Saúde, Alexander Satafy Franco, disse que a decisão de não divulgar o nome da instituição filantrópica é uma forma de resguardar sua credibilidade, porque, segundo ele, foi a primeira vez que a ocorrência foi registrada. Os remédios foram recolhidos por funcionários da Secretaria de Obras.


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