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Ribeirão

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Desapropriação para construir terminal pode acabar na Justiça

Inquilino não quer deixar área considerada de utilidade pública

HEITOR MAZZOCO DE RIBEIRÃO PRETO

Uma publicação da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), no "Diário Oficial" do Município de quinta-feira (31) criou um imbróglio que pode terminar em disputa judicial.

A prefeitura decretou como área de utilidade pública um estacionamento na rua Mariana Junqueira, entre as ruas Tibiriçá e Álvares Cabral, no centro, onde deve ser erguido um terminal de ônibus.

O espaço é ocupado desde 2009 pelos empresários Roberto Sitta e Lucélia Barbosa, donos de um estacionamento, um dos maiores do centro.

Sitta diz que a prefeitura não pode desapropriar a área porque os motoristas ficarão sem lugar para estacionar no centro, principalmente em dias com movimentação no Theatro Pedro 2º e no Sesc.

"Em dias de eventos, o estacionamento fica com 300 veículos. Ao tirar o estacionamento, os motoristas vão parar em qual lugar? O estacionamento é a minha vida", questionou Sitta, que paga R$ 23 mil de aluguel mensal para utilizar a área, avaliada em R$ 2 milhões.

O local funciona 24 horas por dia. Sitta deve fazer um abaixo-assinado com os clientes para tentar mudar a posição da prefeitura.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o governo Dárcy informou que "o valor a ser pago pela área vai depender da avaliação a ser feita ainda no local". "A prioridade do governo municipal é o de incentivar o uso do transporte coletivo", diz trecho da nota.

A prefeitura não respondeu se irá incentivar a abertura de novos estacionamentos na região central, caso consiga desapropriar a área do estacionamento.

Outros dois terminais devem começar a sair do papel ainda neste segundo semestre. Um deles na avenida Jerônimo Gonçalves, ao lado do terminal rodoviário.

O outro será na rua Américo Brasiliense, na praça das Bandeiras, onde serão reformados os pontos existentes.


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