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Ribeirão

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Ribeirão improvisa atendimento em UBDS

Reformas em unidades de saúde estão atrasadas há dois anos e serviços foram transferidos para outros bairros

Prefeitura pede 'compreensão' até o fim das obras; será investido R$ 1,88 milhão nas unidades

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

A improvisação de duas unidades de saúde para atender pacientes de outras duas unidades, fechadas para reforma, se prolonga há pelo menos dois anos em Ribeirão.

O maior atraso acontece na reforma da UBS (Unidade Básica de Saúde) Santa Cruz, que inicialmente ficaria fechada por seis meses, mas está inativa há dois anos.

Instalada de forma improvisada em apenas um corredor da UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Castello Branco, os funcionários da UBS tiveram que se adaptar ao espaço limitado.

A sala de curativos, por exemplo, só pode ser usada até as 10h pelos funcionários e pacientes da UBS. Depois, a sala é utilizada apenas para a UBDS. Também não há sala de medicação e de coleta de exames para a UBS.

Sem linha de ônibus que interligue os dois bairros, o número de pacientes atendidos pela UBS caiu. A pediatria, que realiza até 12 consultas por dia, nesta terça (5) tinha apenas duas consultas agendadas --em uma delas, o paciente faltou.

Segundo a prefeitura, a unidade está em fase final de obras. O local foi ampliado, modernizado e recebeu novos equipamentos. Ainda conforme o governo, foram investidos R$ 1,07 milhão.

Em nota, a prefeitura informou que o projeto da reforma teve que ser readequado e, por isso, houve o atraso. Mas não especificou quais alterações foram feitas.

Com a reabertura adiada pela terceira vez, a USF (Unidade de Saúde da Família) do Quintino Facci 2 também teve os atendimentos transferidos para a UBS do bairro Adelino Simioni.

No entanto o número de pacientes que dirigiam-se à unidade do outro bairro caiu. Eles têm procurado e aumentado o número de pacientes na UBDS do Quintino Facci 2. Na manhã desta terça (5), os pacientes esperavam até três horas para serem atendidos.

"Estou grávida, com uma dor muito forte no peito. Faltei na última consulta com o ginecologista porque não tinha dinheiro para o ônibus e agora estou passando mal", disse a vendedora Josiânia Rocha, 25, que esperava havia duas horas por consulta.

De acordo com a Prefeitura de Ribeirão Preto, a USF deve ser reaberta em setembro. Em nota, informou que a secretaria prioriza o atendimento com o menor transtorno possível, mas pediu a "compreensão" dos pacientes até o fim das obras.

Foram investidos R$ 81,9 mil na reforma da USF.


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