Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Galhos se acumulam em ruas de Ribeirão

Solicitações feitas por moradores não têm previsão de atendimento; caso poderá ser encaminhado à Promotoria

Problema acontece há quatro meses, após o TCE suspender licitação por suspeita de irregularidades

DE RIBEIRÃO PRETO

Há quatro meses sem contrato com uma empresa para fazer o serviço de poda, extração e coleta de material vegetal, Ribeirão acumula galhos e troncos de árvores em todas as regiões da cidade.

As solicitações feitas por moradores não têm previsão de quando serão atendidas e as demandas estão sendo enviadas para a Ouvidoria.

No final de maio, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspendeu uma nova licitação por suspeita de irregularidades, como um possível direcionamento.

Desde então, o serviço é feito por equipes da Coordenadoria de Limpeza Urbana.

Em nota, a prefeitura informou que está readequando o edital para lançar uma nova licitação, ainda sem data definida.

O problema é que as equipes são insuficientes para atender o município.

Segundo a advogada Camila Riberto Ramos, primeira secretária do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), o caso será discutido em reunião do conselho, no mês que vem.

Os conselheiros irão debater a falta da empresa e a situação do município.

O caso poderá ser encaminhado ao Ministério Público.

"Estamos com um problema sério em toda a cidade, em diversos setores e bairros", afirmou.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por exemplo, recebeu autorização para ter árvores podadas em sua sede, no Jardim São Luiz, há seis meses.

No entanto, as podas ainda não foram feitas e não há previsão, segundo Camila.

A publicitária Denise Laguna, 53, guarda os protocolos dos pedidos para o recolhimento de galhos que estão em frente à sua casa há cerca de quatro meses.

"Eu ligo e dizem que meu pedido está na Ouvidoria." Denise afirmou que, a cada 15 dias, cobra a coordenadoria pelo SAM (Serviço de Atendimento ao Munícipe).

No Jardim Irajá, galhos se acumulam em "montes" na rua Cavalheiro Torquato Rizzi há pelo menos dois meses.

Moradores disseram que já solicitaram à prefeitura a limpeza do local por mais de uma vez, via telefone.

"A resposta é sempre a mesma: estão fazendo o serviço na cidade inteira e precisa esperar", disse a professora Ana Paula Cidral, 34.

O cenário é semelhante no Jardim Paulista, de acordo com a comerciante Fabíola Nascimento, 32, que tirou fotos de diferentes pontos do bairro e publicou em seu perfil em uma rede social.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página