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Ribeirão

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Empresas buscam desenvolver negócios

Mães empreendedoras contam com auxílio de startups e do Sebrae para obter renda a partir do trabalho em casa

Empresa paulistana mira mulheres de baixa renda e quer promover encontros com mães que moram em favelas

DE RIBEIRÃO PRETO

São dois os objetivos principais das redes e comunidades de apoio que surgem pelo país para dar suporte às mães empreendedoras.

Um é transformar a ideia em negocio empreendedor. O outro, auxiliar as mulheres a se tornarem profissionais.

A Ge Startup, de São Paulo, é uma delas. Há duas semanas foi reconhecida pelo Sebrae como comunidade de fomento de alto impacto ao empreendedorismo materno.

A startup promove eventos voltados às mães que têm ideias, mas ainda não desenvolveram seus projetos.

Além disso, auxilia na criação de outras comunidades colaborativas pelo país, por meio de materiais explicativos, que podem ser acessados na internet.

No encontro que aconteceu em maio, por exemplo, dez ideias se tornaram projetos empreendedores.

Lígia Dutra Zeppelini, idealizadora da startup, afirmou que mira também as mulheres de baixa renda da capital e que quer promover encontros com mães que moram em favelas e áreas de vulnerabilidade social.

INSPIRAÇÃO

Em Curitiba (PR), o Maternarum surgiu há dois anos com o objetivo de "acolher, inspirar e empoderar'" as mães, segundo Flávia Galbes, 40, que pertence ao grupo.

"Hoje estamos em processo de formação de uma associação para conseguirmos auxiliar na profissionalização das mães empreendedoras", disse a integrante.

O grupo conta com 1.500 mães e promove uma rede de contatos de onde saem até parcerias para negócios.

Embora crescente, não há números sobre o empreendedorismo materno no país.

No entanto, o Sebrae aponta que, a cada ano, o perfil do empreendedor brasileiro é feminino e mais escolarizado.

Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, as mulheres estão buscando acesso à informação, não se permitindo ao amadorismo, comum a iniciativas empreendedoras mal planejadas.

Ana Luiza Ballestero, 44, é um desses exemplos.

"Busco ajuda e novidades com vários amigos", disse. "Aprendi a usar programas de computador e tiro fotos dos meus produtos", completou Ana Luiza.

DETERMINAÇÃO

Todas as mães entrevistadas foram unânimes: o lucro com a nova empreitada pode demorar, no mínimo, até dois anos para chegar.

Em muitos dos casos, o padrão de vida da família também pode sofrer alterações.

"Eu e meu marido vendemos carro e casa. Hoje vivemos de aluguel e às vezes, a conta fica no vermelho", disse Flávia Buzzello Flores, 41.

"Mas eu sempre digo: o importante é seguir o que diz o coração", afirmou.


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