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Joaquim era visto como 'saco de lixo', diz pai

Artur Paes prestou depoimento à Justiça e afirmou que filho atrapalhava o relacionamento entre mãe e padrasto

No total, 11 pessoas foram ouvidas nesta quinta; suspeitos, mãe e padrasto acompanham audiências no Fórum

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

O pai do menino Joaquim Ponte Marques, 3, Artur Paes, disse que, para a mãe e o padrasto do menino, seu filho "não era uma criança, era um saco de lixo que estava ali atrapalhando o relacionamento de ambos".

A afirmação foi feita por Paes por volta das 15h desta quinta-feira (11), após ele prestar depoimento à Justiça no Fórum de Ribeirão Preto.

Paes foi o primeiro ouvido pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra nesta fase do caso.

Outras dez testemunhas de acusação foram ouvidas. Durante o depoimento de Artur, Natália Mingoni Ponte, mãe de Joaquim, chorou, segundo o assistente de acusação, Alexandre Durante.

O padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo, principal suspeito da morte da criança, também acompanhou os depoimentos.

Ele, que está preso em Tremembé, permaneceu o tempo todo algemado e não teve contato com Natália.

Paes afirmou à juíza que acredita que Natália teve participação na morte do filho e que ela teria auxiliado Longo a aplicar uma superdose de insulina na criança. Joaquim tinha diabetes e utilizava o medicamento diariamente.

"É impossível que alguém tenha feito isso sozinho. Era muito difícil aplicar insulina no meu filho", afirmou.

Sobre a presença do casal durante o depoimento, Paes disse sentir indiferença. "Não olhei para a cara deles."

O corpo de Joaquim foi encontrado no rio Pardo, em novembro do ano passado. Natália e Longo alegam inocência e não há previsão de quando serão ouvidos. Nesta sexta (12), outras 12 testemunhas devem prestar depoimento.


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