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Ribeirão

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Buraco fechado volta a ser problema em via

Falhas em ruas e avenidas ressurgem após os consertos feitos pela Prefeitura de Ribeirão, sem os efeitos da chuva

Prefeitura informou que os serviços feitos são fiscalizados por técnicos do município e que vai monitorar áreas

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Asfalto afundado, ranhuras e vazamento de água são alguns dos problemas que os moradores de Ribeirão Preto convivem nas vias, mesmo quando a prefeitura realiza o serviço de tapa-buracos.

A Folha percorreu bairros das zonas norte, sul, leste e oeste nesta segunda-feira (15) e, de 27 buracos apontados pela prefeitura como consertados, em 16 deles surgiram novos problemas.

Em nota, a prefeitura disse que os trabalhos são acompanhados e fiscalizados por técnicos.

O vendedor Venivaldo Gomes dos Santos, 37, disse que, após dois meses esperando o conserto de um buraco que se formou por causa de um vazamento na rua Mogi Guaçu, no bairro Salgado Filho, a água voltou a vazar.

O Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) foi ao local e consertou o vazamento. No entanto, o buraco não foi reparado.

"Esperamos dois meses para arrumar o buraco, mas não tivemos nem um mês para comemorar porque o problema voltou e o buraco aumentou", disse Santos.

A rua João Toniolli, no Ribeirão Verde, está com buracos em praticamente toda a sua extensão por causa do fluxo de veículos pesados. Em alguns trechos, os buracos que foram consertados já apresentam ranhuras nas bordas e estão com os remendos afundados no meio.

"Consertaram o buraco em frente a minha casa há três semanas, mas já está afundando. Não sei se é a má qualidade do material ou se o serviço é mal feito, mas a gente fica com medo", disse o pintor João José Marozzotti, 57.

Na avenida Benedita Rodrigues Pinheiro, no Jardim Califórnia, o buraco foi consertado, mas ao seu redor o motorista ainda enfrenta os pedriscos e os outros buracos que não foram arrumados e que continuam crescendo.

"Eles veem que a rua está esburacada, mas só arrumam um trechinho, mesmo que os outros buracos possam aumentar e prejudicar o serviço que foi feito", disse o motorista Luís Mota, 45.

Especialista em infraestrutura viária, o engenheiro Cássio Eduardo Paiva, disse que há uma falta de planejamento na execução do serviço e, por isso, os problemas voltam a ocorrer rapidamente.

"O tapa-buracos é apenas um curativo. A prefeitura não está tratando' a causa dos buracos, por exemplo, o vazamento ou o terreno que não está plano, por isso eles voltam a ocorrer", disse Paiva.

Ainda de acordo com o especialista, os problemas devem se acentuar nos próximos meses com a volta das chuvas. "Esse foi um ano ótimo para o recapeamento e recuperação asfáltica porque não choveu. As prefeituras deveriam ter aproveitado."


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