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Ribeirão

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Buracos e lixo se acumulam em avenidas

Vias com grande circulação de veículos apresentam problemas e representam riscos aos motoristas em Ribeirão

Prefeitura diz que tem projeto, em andamento, para recapear 213 ruas e 14 avenidas, porém, sem prazo para concluir

ISABELA PALHARES THOMAZ FERNANDES DE RIBEIRÃO PRETO

Dez meses após o início da operação tapa-buraco, nem mesmo nas principais avenidas de Ribeirão Preto o motorista encontra boas condições do asfalto para trafegar.

Dentre as avenidas de grande circulação, a avenida Antônio e Helena Zerrenner é uma das que tem pior situação de conservação.

São 17 buracos em sua extensão, além de trechos com desníveis e remendos irregulares. Um dos buracos tem vazamento de esgoto e está sinalizado por um cavalete.

"Já vi três carros caírem nesse buraco e furar o pneu ou quebrar", disse o comerciante Marcelo Reis, 37, que trabalha em local próximo ao buraco. "O problema nessa avenida é que os buracos são tapados e voltam no mesmo lugar algum tempo depois."

Nas avenidas Independência, Presidente Vargas, Treze de Maio e Meira Júnior também há buracos e lixo, principalmente nos cruzamentos e na pista do direita.

Além disso, elas têm trechos com desníveis, como na avenida Independência, entre as ruas Eliseu Guilherme e Afonso Coelho.

A prefeitura informou que enviará equipes aos locais para verificar os problemas.

Nas avenidas Caramuru e Luzitana, as ruas têm trechos com buracos e, até mesmo, pedras soltas no asfalto. "Fico aqui na esquina e vejo muito motociclista derrapar nessas pedras ou os carros caírem nos buracos", disse o borracheiro José Araújo, 53.

Na avenida Nove de Julho, nos cruzamentos com as ruas Sete de Setembro, Barão do Amazonas, Cerqueira César e São José, os paralelepípedos estão soltos e afundados.

"Eu evito andar na Nove de Julho porque é um perigo. Todas as avenidas estão ruins porque o asfalto está irregular", disse o consultor de vendas Giordany Pádua, 36.

FRANCISCO JUNQUEIRA

Iniciado há dois meses, o recapeamento da avenida Francisco Junqueira, na região central, foi suspenso antes de ser concluído. De acordo com a prefeitura, a retomada do serviço só poderá ser feita após a conclusão da construção de galerias na rua dos Catetos. Não há prazo.

O serviço na via --com custo estimado de R$ 25 milhões em recursos próprios, estaduais e federais-- foi um dos principais anúncios da prefeitura na recuperação de vias da cidade.

No final de 2013, no auge da crise de infraestrutura, uma motociclista morreu ao cair num buraco na avenida Francisco Junqueira.


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