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Estado avalia cobrar pedágio ponto a ponto na região de Ribeirão
Novo sistema é avaliado em ao menos duas rodovias, disse o secretário de Transporte
O governo do Estado analisa a instalação de pedágio ponto a ponto --sistema que cobra a tarifa por quilômetro rodado-- nas rodovias Washington Luís, que liga Araraquara a Matão, e José Dela Vechia, em Monte Alto.
O secretário de Estado de Logística e Transporte, Clodoaldo Pelissioni, disse que há pelo menos 20 pedidos feitos ao governo pelos municípios, e que os investimentos estão previstos para o início do próximo ano. Não há prazo exato para a instalação.
"Estamos estudando com afinco. Temos várias localidades e vamos procurar acelerar", disse Pelissioni.
O sistema ponto a ponto está em fase de testes em quatro trechos de rodovias na região de Campinas.
O motorista que usa a rodovia Washington Luís, de Araraquara a Matão, paga o valor de R$ 13,60 no percurso de 34 quilômetros. O pedido foi feito pelo presidente da Câmara, Agnaldo Navarro de Sousa (PDT), neste mês.
Uma rota alternativa, a vicinal municipal Graciano da Ressurreição Affonso, também tem um pedágio no valor de R$ 3.
A cobrança foi implantada pela Prefeitura de Araraquara em 2007. Por meio da assessoria, o município informou que apoia a instalação do ponto a ponto.
MONTE ALTO
Em Monte Alto, a solicitação partiu da prefeita Silvia Aparecida Meira (PTB), no começo do ano.
Hoje quem mora no distrito Aparecida do Monte Alto e tem de ir à cidade, paga pedágio de R$ 4,90.
"A ideia é instalar onde há trechos curtos e de grande fluxo entre cidades, de forma que o usuário possa pagar menos", disse Pelissioni.
No sistema ponto a ponto, o pedágio cobrado é proporcional ao quilômetro percorrido. Para isso, é preciso instalar um dispositivo eletrônico de leitura no veículo.
Os pórticos, uma espécie de radar, são instalados nas rodovias para identificar a passagem do veículo.
O secretário negou que o sistema seja polêmico e alvo de críticas de quem usa rodovias e não passa por pedágio. "Instala a tag' quem quer. Não é obrigatório", disse.
