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Ribeirão

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Moradores improvisam passagem em ponte interditada há quase 1 ano

Via sobre o rio Pardo divide cidades e tem problema desde 2009 na estrutura de sustentação

Departamento estadual de estradas constrói ponte ao lado da atual e prevê entrega para setembro de 2015

THOMAZ FERNANDES ENVIADO ESPECIAL A JABORANDI

A interdição, há quase um ano, da ponte sobre o rio Pardo, entre os municípios de Jaborandi e Morro Agudo, obriga os moradores da região a improvisar o transporte de mercadorias.

Problemas na estrutura de sustentação geraram a primeira interdição em 2009. Em 2011, ela foi liberada, mas voltou a ser interditada em outubro do ano passado.

A passarela era usada para transporte de cana, por pacientes de Morro Agudo que se tratavam em hospitais de Barretos, moradores que trabalham em cidades próximas e trabalhadores da área rural.

O carpinteiro Celso Camargo de Paula, 58, mora próximo à passarela pelo lado de Jaborandi e trabalha em uma fazenda do outro lado. A solução foi deixar um carro de cada lado da ponte.

"Se eu tiver que fazer a volta pelo desvio, fica muito caro, então eu deixo um carro do outro lado. Se precisar ir a Jaborandi, vou com o que fica guardado no meu sítio."

Quando chega do trabalho, De Paula usa uma carriola para transportar o equipamento de trabalho pela ponte.

Todas as interdições acontecem por decisão do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), gestor da rodovia Antônio Bruno (SP-373).

O departamento constrói uma ponte ao lado da atual, com previsão de entrega para setembro de 2015.

O problema seria na base da ponte, que não teria condições de sustentar o peso dos veículos que a atravessavam diariamente.

Hoje, o ponto vem sendo usado por pescadores.

COMPRAS

O bairro rural de Morro Agudo de Santo Inácio fica mais próximo do centro de Jaborandi, onde a maioria dos moradores fazem compras.

Para não perder a clientela, um supermercado envia um caminhão para uma das cabeceiras e leva produtos de carrinho para o outro lado.

Trabalhadores também têm de ir de ônibus até certo ponto, atravessar a ponte a pé e pegar outro transporte na cabeceira aposta.

O presidente da Associação Comercial de Morro Agudo, Murilo Guilherme, disse que os dois municípios perdem. "Em Morro Agudo sentimos uma queda na produção. Jaborandi perdeu clientes de um bairro rural ao lado da ponte, por exemplo."

De carro, a distância entre as duas cidades, que é de 45 km, aumenta 30 km por uma estrada vicinal. Outras alternativas são por rodovias que passam por Bebedouro e Viradouro, na região.


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