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Gangues 'do cofre' e 'da marcha a ré' agem em cidades da região
Estabelecimento nos Campos Elíseos teve prejuízo de R$ 15 mil
As gangues "da marcha a ré" e "do cofre" são os novos problemas enfrentados por comerciantes em cidades como Ribeirão e Araraquara.
Os grupos praticam furtos em áreas comerciais sempre em horários sem movimento, como a madrugada.
Nesta semana, em Ribeirão Preto, houve ocorrências da gangue "da marcha a ré" no bairro Campos Elíseos.
Na madrugada desta quinta (2), após um carro em marcha a ré arrombar a porta de uma loja de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos, três pessoas invadiram o local e furtaram produtos.
Segundo a gerente do local Andrea Alves Maziero, 31, os criminosos entraram na loja e em poucos minutos levaram R$ 6.000 em mercadoria.
Em outra empresa nos Campos Elíseos, assaltantes arrombaram a porta usando um carro, mas de frente, na última segunda-feira (29).
Nos dois dias seguintes, os criminosos tentaram invadir novamente e, em um deles, conseguiram. "O prejuízo avaliado é de R$ 15 mil", disse Rodrigo Ribeiro, gerente.
Casos semelhantes já ocorreram em anos anteriores no município, mas voltaram a ser alvo de preocupação nos últimos dias.
A Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) informou que a maioria dos comerciantes toma medidas próprias para coibir a criminalidade, como a instalação de câmeras de monitoramento e alarmes.
Em Araraquara, a maioria dos furtos ocorre na madrugada e a gangue é conhecida como "do cofre". "Entram pelo telhado e levam apenas o dinheiro", disse o presidente do Sincomércio de Araraquara, Antônio Deliza.
O dirigente disse ainda que tem dialogado com as polícias pedindo reforço na segurança. A Polícia Civil alega que vem investigando e prendendo.
