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Ribeirão

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Número de queimadas sobe 254% na região de Ribeirão

Estiagem recorde provocou o aumento de incêndios, segundo o Inpe; foram 1.253 focos de janeiro a setembro

DE RIBEIRÃO PRETO

O número de queimadas registrado na região de Ribeirão Preto aumentou 254% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Dados do departamento de monitoramento de queimadas e incêndios do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontam que, de janeiro a setembro, os 93 municípios da região registraram 1.253 focos de incêndio. Nos nove primeiros meses de 2013, esse número foi de 354.

O tenente do Corpo de Bombeiros da região de Ribeirão Glauco Castilho Rossi disse que o ano foi atípico por causa do baixo volume de chuvas. Ele afirmou que a maioria dos chamados foi para apagar fogo na área rural.

"O tempo seco faz as chamas se propagarem com maior facilidade, dificultando nosso trabalho. A diferença deste ano em relação a outros é que os incêndios atingiram áreas maiores e mais extensas", disse.

O município que registrou o maior número de focos na região foi Morro Agudo, com 75 ocorrências.

Os dados são do chamado "satélite referência", indicado pelo Inpe para comparações de regiões entre períodos. Isso quer dizer que o número de queimadas pode ser ainda maior, já que há outros satélites em operação.

O Inpe faz essa orientação para evitar que haja duplicidade de registros, já que, se o levantamento for realizado usando vários satélites, um mesmo foco pode ser registrado mais de uma vez.

O satélite registra fogo com cerca de 30 metros de extensão por um metro de largura.

O secretário do Meio Ambiente de Morro Agudo, Jorge Guarnieri, disse que a cidade quer ampliar a estrutura de combate aos incêndios.

"A nossa preocupação é grande [em relação às queimadas]. Vamos reivindicar verbas do Estado e da União para termos uma equipe do próprio município para ajudar no combate aos incêndios", afirmou Guarnieri.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente diz que instituiu em 2011 a operação Corta Fogo, uma ação conjunta que visa reduzir o número de focos por meio de monitoramento e ações de Cetesb, Instituto Florestal, Defesa Civil, bombeiros e Polícia Militar.

Segundo a pasta, as queimadas prejudicam a vegetação, causam a morte de animais silvestres, elevam a poluição do ar e os riscos de acidentes em rodovias e diminuem a fertilidade do solo.


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