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Promotoria apura sujeira eleitoral em S. Carlos
Idosa teve ferimentos na cabeça ao escorregar em santinhos jogados em frente a escola
O promotor eleitoral de São Carlos Denílson de Souza Freitas, vai investigar quais partidos e candidatos jogaram santinhos e panfletos perto dos locais de votação neste domingo (5).
A prática é proibida e constitui crime eleitoral.
Por causa do acúmulo de papéis no chão, uma mulher de 70 anos caiu e sofreu um ferimento na cabeça em frente à escola em que iria votar, a Fundação Educacional São Carlos, na Vila Neri.
A idosa foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O ferimento, porém, não foi grave.
O promotor não quis falar sobre o assunto para não atrapalhar as investigações. Ele avalia a possibilidade de utilizar as imagens das câmeras de segurança instaladas próximas a esses locais para identificar os responsáveis.
A forração, por ser uma prática proibida, normalmente é feita na madrugada do dia da eleição por carros que passam pelos locais de votação e jogam os papéis.
A pena prevista, segundo a lei eleitoral, é prisão de seis meses a um ano, com possibilidade de substituição por prestação de serviços à comunidade. A multa pode chegar a R$ 10 mil.
Já em Ribeirão Preto, a sujeira no entorno das escolas deve demorar até cinco dias para ser retirada, segundo informou a prefeitura.
A Folha flagrou nesta segunda-feira (6), na Via Norte, dois homens queimando os cavaletes de campanha da candidata à deputada estadual Raquel Monteiro (PT) e do candidato a federal Adauto Scardoelli (PT), ex-prefeito de Matão.
O local é um depósito clandestino de entulhos e lixo.
Sem se identificar, um dos homens disse que era responsável por recolher o material de campanha. Mas negou que os candidatos tenham dado a ordem de queimar os cavaletes no local.
"Eu vim aqui, porque tacam fogo sempre. Todo mundo faz isso", disse.
Raquel e Adauto não foram encontrados nesta segunda para falar sobre o assunto.