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Ribeirão

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Licitação atrasa em oito aeroportos de São Paulo

Prazo previsto pela Secretaria de Aviação Civil, da União, era para o mês de setembro

BRUNA MOZER DE RIBEIRÃO PRETO

Oito aeroportos que receberão investimentos do governo federal estão com as licitações para obras atrasadas, de acordo com previsão da própria SAC (Secretaria de Aviação Civil), para setembro.

Os aeroportos de Araraquara, Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente e Sorocaba foram considerados prioritários e deveriam ser os primeiros a iniciar as intervenções.

Nenhum deles, porém, teve o projeto, que estabelece como será a ampliação, finalizado. Somente depois disso a licitação para contratar a empresa que realizará as obras poderá ser aberta.

A previsão foi feita em julho pelo ministro Moreira Franco (Aviação Civil) em reunião com prefeitos e representantes do Estado.

Na época, o ministro disse que "dentro de 60 dias" os aeroportos que não enfrentassem problemas ambientais poderiam abrir licitação. O prazo venceu em setembro.

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que administra os aeroportos, exceto o de Barretos, informou que somente a unidade de Prudente ainda tem pendências ambientais.

As prefeituras dessas cidades confirmam a necessidade de ampliação e afirmam que aguardam os trabalhos da SAC.

"Temos 1.600 empresas voltadas para manutenção de aviões, mas o aeroporto não tem sequer torre de controle. A reforma é urgente", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Sorocaba, Geraldo Almeida.

Ribeirão também é considerado prioridade pelo governo federal, mas não está entre os oito aeroportos com prazo para setembro.

O Leite Lopes já teve seu projeto finalizado e passa por mais uma análise.

PROGRAMA

As obras fazem parte do programa de investimentos em logística, lançado no ano passado pelo governo.

O objetivo é reformar e ampliar 270 aeroportos de cidades pequenas e médias, de forma que 96% da população esteja a menos de cem quilômetros de um aeroporto.

O professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), Jorge Leal Medeiros, faz críticas ao programa. Para ele, o número de aeroportos projetado pelo governo é alto.

"Para o transporte aéreo regional, é preciso ter demanda", afirmou Medeiros, que atua na escola com a área de aviação e transporte aéreo.


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