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Ribeirão

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Hospitais limitam atendimento na região

Santa Casa de Franca fecha as portas até do Hospital do Câncer; Pitangueiras atende só urgência e emergência

Direção do hospital francano diz precisar de R$ 6 mi para fechar as contas; entidade recorrerá ao Estado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Dois hospitais da região de Ribeirão Preto suspenderam cirurgias e até atendimentos via SUS (Sistema Único de Saúde) a pacientes com câncer sob a alegação de falta de repasses de verbas da prefeitura e do governo do Estado.

Desde ontem, as Santas Casas de Franca e Pitangueiras operam somente em regime de urgência e emergência.

No caso de Franca -que além dos pacientes locais atende outras 21 cidades da região-, os cortes abrangem também o Hospital do Câncer e o Hospital do Coração, com a paralisação dos serviços de quimioterapia e radioterapia.

Segundo o diretor da fundação que administra as três unidades, Luis Aurélio Prior, o Hospital do Câncer atende atualmente 1.500 pacientes por mês. Já na Santa Casa, 25 cirurgias eletivas serão adiadas a cada dia de paralisação.

"Estamos literalmente com as portas fechadas. Se não pararmos de receber novos pacientes, os que estão lá dentro passarão a correr risco", afirmou o diretor.

A Santa Casa deve cerca de R$ 8 milhões a fornecedores, segundo Prior. Para retomar os serviços e fechar as contas de 2012, a fundação precisa de, no mínimo, R$ 6 milhões.

Na segunda-feira, a diretoria da fundação se reunirá com a Secretaria de Estado da Saúde para discutir os valores do novo contrato da gestão plena, que deve valer pelos próximos cinco anos.

Prior afirma que irá reivindicar um aporte extra do Estado. Caso contrário, os serviços continuarão suspensos. O Estado diz esperar que o hospital reveja sua posição (leia texto nesta página).

Já em Pitangueiras, a Santa Casa enfrenta um embate junto à prefeitura em relação à renovação do contrato, que venceu em 5 de novembro.

A administração municipal se negou a assinar o reajuste de 15,3% no contrato com a Santa Casa -de R$ 130 mil, a prefeitura passaria a pagar R$ 150 mil mensais-, além da subvenção para pagar médicos plantonistas, que passaria de R$ 40 mil para R$ 54 mil por mês.

"Atendemos sem contrato durante novembro, mas agora não temos mais condições", disse o diretor da entidade, Manoel Carlos Buzzo. A prefeitura não comentou.


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