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Opinião

Por segurança do público e mais literatura no evento, mudanças são bem-vindas

LUÍS EBLAK EDITOR DA "FOLHA RIBEIRÃO"

Depois da pressão da PM, a organização da Feira Nacional do Livro toma a sábia decisão de não realizar shows na esplanada do Pedro 2º.

Nada contra os músicos -muitos deles são ótimos. O problema é que essas apresentações atraem muitas pessoas, o que representa um risco de segurança.

Como alega a PM, o calçadão é um local inadequado. As ruas estreitas do centro que dão acesso à esplanada são impróprias para eventos com mais de 5.000 pessoas. Neste ano, Seu Jorge e Skank, por exemplo, lotaram o calçadão. Qualquer confusão poderia causar uma tragédia.

Como a Folha revelou, foram pelo menos três tumultos registrados na feira.

A decisão é sábia por um segundo motivo -não menos nobre: deixa o calçadão mais voltado para o objetivo real da feira, que é literária, como aponta o nome do evento, e não musical.

Novamente a ressalva: nada contra os músicos, mas em feiras do livro as estrelas deveriam ser os escritores.


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