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Outro lado

'Prisões em Ribeirão Preto cresceram 15%'

Governo paulista diz que crimes contra a vida caíram 72% na última década em todo o Estado de São Paulo

DE RIBEIRÃO PRETO

A Secretaria da Segurança Pública, do governo do Estado, informou que todas as ocorrências apontadas pela Folha em Ribeirão Preto e registradas desde setembro vêm sendo investigadas pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

O Estado afirma que vem atuando para diminuir os índices de criminalidade. E diz que a quantidade de prisões efetuadas na região de Ribeirão Preto aumentou nos dez primeiros meses deste ano.

"Foram 11.867 prisões realizadas desde janeiro, um total de 1.539 ou 15% a mais do que igual período de 2011."

Ainda de acordo com o Estado, os crimes contra a vida caíram 72% desde o final da última década no Estado de São Paulo. "Passamos de uma taxa de 35 casos por 100 mil habitantes para 10 por 100 mil habitantes."

No mês de novembro, a Diju (Delegacia da Infância e Juventude) e os plantões policiais de Ribeirão Preto registraram 42 casos de tráfico de drogas, oito portes e três apreensões de entorpecentes -todos envolvendo menores de idade no município.

HISTÓRICO

Os crimes vitimando jovens começaram depois da morte de um agente penitenciário, em 5 de setembro. Na sequência, ocorreu um atentado contra um policial militar, no dia 24 do mesmo mês.

Os dois crimes foram registrados em bairros da zona oeste de Ribeirão Preto.

Dois dias depois, sete jovens com idades entre 14 e 24 anos foram baleados em quatro diferentes bairros da zona norte. Três deles não tinham passagem -os outros quatro já tinham entrado numa delegacia por tráfico de drogas.

Os crimes registrados em Ribeirão estão no contexto da violência registrada em todo o Estado neste ano.

Dezenas de policiais e outros agentes de segurança foram vítimas de atentados em diferentes cidades paulistas.

Na capital, levantamento da Folha feito em 93 delegacias da cidade mostrou que 132 pessoas foram mortas de 24 de outubro a 27 de novembro. Quarenta delas foram assassinadas por motoqueiros.

De acordo com o levantamento, 83 das 132 vítimas levaram vários tiros em regiões vitais, como cabeça e peito. Isso revela que elas não tiveram chances de defesa e, provavelmente, foram surpreendidas pelos assassinos.


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