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Ribeirão

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Para não votar IPTU, aliados deixam sessão

Governista e genro de Dárcy, Giló admite que saiu do plenário por não estar confortável com projeto da prefeita

Câmara tem novas sessões extraordinárias para votar proposta; lei de resíduos também pode gerar polêmica

FERNANDA TESTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O projeto substitutivo da Prefeitura de Ribeirão Preto para revisar a Planta Genérica de Valores -base para cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)- encontrou ontem na Câmara resistência até de vereadores aliados de Dárcy Vera (PSD).

A prefeita pretende conseguir aprovação da revisão para aumentar o IPTU em até 150% já em 2013.

Na primeira das três sessões extraordinárias para votar a proposta, ontem à tarde, os vereadores deixaram o Legislativo. Um deles -Evaldo Mendonça da Silva, o Giló (PR), aliado da base e genro da prefeita- admitiu que saiu do plenário porque não se sentiu à vontade para votar o projeto do IPTU.

Os parlamentares querem propor mais emendas para a melhoria do projeto. Para Giló, há distorções na cobrança do imposto.

"O aumento de quem mora na zona sul ia para 900%. Agora, o teto está em 150%. Então, para a população da zona sul houve um 'desconto' de 750% no reajuste. Quem vai pagar por essa conta? A população mais humilde", disse o parlamentar.

Para a oposicionista Silvana Resende (PSDB), o projeto de revisão da planta foi enviado às pressas para a Câmara. Por isso, não é possível para os parlamentares avaliar a questão em tempo.

Giló afirmou ainda que, dependendo do que for apresentado na sessão de hoje, ele deixará de votar novamente.

Além da sessão extraordinária de hoje, há ainda outra, amanhã. Caso o substitutivo não seja votado nesta semana, não haverá aumento do IPTU, como quer o governo.

Outro projeto polêmico que deve ser votado entre hoje e amanhã é o que cria a Lei de Resíduos Sólidos.

CONTAS NO VERMELHO

A Prefeitura de Ribeirão passa por dificuldades financeiras. A previsão de receitas e despesas, feita em agosto, indicava um resultado negativo de R$ 82,2 milhões para este ano. Ontem, a Câmara aprovou, em primeira votação, o parcelamento de uma dívida em cinco anos.

A Folha não conseguiu falar ontem com a prefeitura sobre os projetos do IPTU e da Lei de Resíduos Sólidos.


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